(Reuters) - A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) informou nesta sexta-feira que está analisando se existem riscos de um problema raro de inflamação após a inoculação com vacinas contra Covid-19, após relato de um caso envolvendo a vacina da Pfizer/BioNTech.
O comitê de segurança da EMA está estudando um caso de síndrome inflamatória multissistêmica (SIM), depois que um jovem de 17 anos da Dinamarca relatou o problema, disse a agência reguladora.
O adolescente se recuperou totalmente. Essa condição também foi relatada após o uso de algumas outras vacinas contra a Covid-19, acrescentou.
A SIM também foi relatada anteriormente em pessoas após terem contraído a Covid-19, disse a agência. No entanto, o adolescente dinamarquês não tinha histórico da infecção.
A síndrome é uma condição séria, mas rara, que causa inflamação em diferentes partes do corpo, incluindo coração, pulmões, rins, cérebro, pele, olhos ou órgãos gastrointestinais.
A agência reguladora disse que no momento não existe mudança nas recomendações sobre o uso da vacina da Pfizer (NYSE:PFE) (SA:PFIZ34), bem como de outras vacinas.
A Pfizer, a Agência de Alimentos e Medicamentos (FDA) e o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA não responderam imediatamente a pedidos de comentários da Reuters.
Enquanto isso, o comitê também analisa casos de coágulos sanguíneos nas veias, ou tromboembolismo venoso, resultantes da vacina da Johnson & Johnson (NYSE:JNJ) (SA:JNJB34).
Segundo a EMA, a questão é distinta de um efeito colateral raro identificado anteriormente e foi incluída no plano de administração de risco da vacina da J&J como questão de segurança a ser estudada.
A J&J não respondeu imediatamente a pedidos de comentários da Reuters.
(Por Pushkala Aripaka e Manas Mishra em Bengaluru)