O Bitcoin está prestes a concluir um grande ano.
Isso porque o preço do criptoativo mais popular do mercado subiu expressivamente em 2020, chegando aos máximos só vistos em 2017.
Além disso, a criptomoeda ganhou grande visibilidade com apoio de Wall Street e investimentos institucionais.
Agora, a comunidade se prepara para o que pode vir em 2021.
Projeções de analistas do Bitcoin para 2021
Uma matéria da Forbes, publicada nesta sexta-feira (11), reuniu diversas análises de especialistas do mercado de criptomoedas. Eles opinaram sobre o BTC em 2020 e as perspectivas da criptomoeda para o ano que está por vir.
Um dos especialistas a expressar sua opinião sobre o Bitcoin foi o chefe de ativos reais da Wells Fargo, John LaForge.
“Nos últimos 12 anos, [Bitcoin e criptomoedas] subiram de literalmente nada para US$ 560 bilhões em valor de mercado. Os modismos normalmente não duram 12 anos. Existem bons motivos para isso — motivos que todo investidor deveria ouvir. À medida que avançamos em 2021, discutiremos mais o espaço dos ativos digitais — suas vantagens e desvantagens.”
LaForge também destacou o ganho de 170% do Bitcoin este ano. Segundo o executivo, o investimento em criptomoeda é “um pouco como viver nos primeiros dias da corrida do ouro de 1850, que envolvia mais especulação do que investimento”.
Já o gerente da empresa de dados financeiros TradingView, Pierce Crosby, enfatizou o interesse institucional:
“2021 realmente gira em torno de melhorias contínuas na continuidade entre os mercados tradicionais e os mercados de criptomoeda.”
De acordo com Crosby, um exemplo perfeito é o da Square (NYSE:SQ) SQ com a oferta de Bitcoin e do PayPal com pagamentos em criptomoedas.
“Existem muitos casos de uso de criptomoedas e esperamos que eles se expandam rapidamente no próximo ano. As negociações ainda refletirão essa curva de adoção. Quanto maior a adoção, mais otimista será a combinação geral de negociação, que é um caso-base otimista para os principais criptoativos.”
Ethereum e DeFi? Além disso, Crosby observou que não se pode ignorar o que chamou de “verão de Finanças Descentralizadas (DeFi)” . Segundo ele, esse fenômeno se assemelhou ao boom da Oferta Inicial de Moedas (ICO) em 2017.
Por fim, ainda sobre DeFi, o executivo lembrou que o Ethereum disparou 300% pelo interesse no setor.
“Do ponto de vista do comércio, a maior parte do foco do ano tem sido o rendimento e produtos estruturados. Vimos uma enorme onda de produtos futuros e opções de produtos chegando ao mercado. E é provável que venham mais em breve”, disse. “Vimos alguns dos criptoativos de ‘caso extremo’ se tornarem comuns também. E isso deve continuar no novo ano”, concluiu.