O Ministério das Finanças da Alemanha expressou preocupação com o aumento do uso de tokens de privacidade, devido à associação com atividades criminosas e com dificuldades em rastreá-los.
Publicado em 19 de outubro, a “Primeira Avaliação Nacional de Risco de Lavagem de Capitais e do Financiamento do Terrorismo do Ministério” para 2018-2019 forneceu uma análise destinada a identificar os riscos existentes e prospectivos para o combate à lavagem de dinheiro (AML) e financiamento ao terrorismo (TF) na Alemanha. Entre outros desafios, o relatório examina a circulação de criptomoedas na darknet para fins criminais.
Pseudo-anonimato vs. tokens anônimosO relatório faz uma distinção entre tokens pseudo-anônimos e anônimos, observando que o pseudonimato permite a análise de transações em blockchains públicas e a avaliação de movimentos suspeitos, enquanto tokens totalmente anônimos como Monero (XMR) e Zcash (ZEC) permitem que transações não sejam rastreáveis e, portanto, vulneráveis ao envolvimento em atividades ilegais.