O anúncio da Tesla (NASDAQ:TSLA) (SA:TSLA34) sobre não aceitar mais Bitcoin (BTC) causou uma queda geral no mercado de criptomoedas. Contudo, nesta quinta-feira (13) Michaël van de Poppe tranquilizou investidores ao afirmar que a correção não afetou a alta.
Em um vídeo publicado no seu canal no YouTube, o analista veterano listou o que pode acontecer com o mercado. Além disso, ele aproveitou para listar quatro criptomoedas que podem valorizar.
Mercado baixista?
Van de Poppe diz que a recente correção do BTC foi “muito dura”, mas mostra-se otimista para uma recuperação.
“Não devemos nos preocupar tanto. Agora, o Bitcoin está sendo negociado em torno de US$ 51 mil. Isso é três vezes o valor da máxima histórica de 2017”, pontuou.
Embora acredite em uma valorização, o trader revela que, primeiro, o Bitcoin será testado novamente.
“Teremos novas quedas em torno de US$ 48 mil e US$ 49 mil. […] E, então, continuaremos a nos mover para cima. A próxima zona a romper está entre US$ 54 mil e US$ 55 mil — voltando ao mercado otimista”, explica.
Segundo o analista, o mercado tenderá a puxar o BTC para baixo quando atingir a zona de US$ 48 mil. No entanto, ao se recuperar, a maior criptomoeda em valor de mercado voltará para a área dos US$ 60 mil.
Altcoins ainda vão subir
Atualmente, apenas a Cardano dentre as dez maiores criptomoedas em valor de mercado não sinaliza perdas. Ela é destacada pelo analista holandês como uma criptomoeda que ainda tem potencial para crescer.
Embora exista a regra geral de que o Bitcoin carrega consigo o restante das criptomoedas, van de Poppe argumenta o contrário.
“Vimos algumas altcoins apresentando sinais otimistas nesse período e acho que continuará. Aposto que a Polkadot (DOT) será uma delas”, disse.
Recentemente, a DOT atingiu sua máxima histórica (ATH) de US$ 48,36, cerca de R$ 255,30. O trader também aposta que a Stellar (XLM) romperá sua zona de resistência em breve.
“[As altcoins] estão se consolidando bem. O Ethereum está mostrando força, acredito que projetos mais antigos começarão a acompanhá-lo”, comentou.
Por fim, o analista disse que o segundo semestre de 2021 apresentará valorizações ainda mais expressivas.