Bitcoin iniciou esta terça-feira (21) em baixa tendo recuado para perto dos US$ 40.000 nesta manhã pela primeira vez desde o início de agosto.
A queda vertiginosa de aproximadamente 10% em menos de 3 horas afetou os endereços que estão no lucro. Antes da queda, cerca de 82% dos detentores de Bitcoin estavam lucrando com a criptomoeda. Após o retrocesso, esse percentual caiu para 70%.
Correção do Bitcoin deixa endereços no prejuízo
O movimento corretivo do BTC e do mercado de criptomoedas como um todo ocorreu em meio a um colapso mais amplo das ações em todo o mundo.
Atribui-se essa grande baixa à crise da China Evergrande Group (HK:3333), maior incorporadora de imóveis da China. A companhia possui US$ 300 bilhões em dívidas totais. E, de acordo com a própria empresa, será incapaz de honrar sua dívida.
Isso significa que a Evergrande não terá como pagar suas obrigações, ou seja, poderá dar um calote. O problema é que grandes bancos e até fundos estão entre os credores da empresa.
Caso o calote de fato aconteça, a falência da empresa pode causar danos em todo o sistema financeiro.
Mercado de criptomoedas derrete
A queda do mercado cripto resultou na liquidação de mais de US$ 800 bilhões em posições compradas e vendidas.
Conforme revelou a Glassnode, quando o mercado de Bitcoin experimenta movimentos de preços significativos, pode-se avaliar a mudança nas entidades lucrativas da rede para avaliar as zonas de concentração de base de custo.
Segundo a empresa de análise de criptomoedas, aproximadamente 8,6% das entidades na rede (carteiras com o mesmo proprietário) têm uma base de custo entre US$ 43.000 e US$ 48.000. Isso significa que essas carteiras estão, atualmente, no prejuízo ou “empatadas”.
Após a forte retração, o Bitcoin recuperou parte de seu valor. No momento da escrita desta matéria, a criptomoeda líder está sendo negociada a US$ 42.134, tendo subido cerca de 2% na última hora.