O preço do Bitcoin (BTC) superou os US$ 68 mil e voltou a renovar sua máxima histórica em 2021. Parte desse movimento se deve aos investimentos institucionais, conforme relatório da CoinShares. O documento aponta que o número chegou a um recorde de US$ 6,4 bilhões.
Na cotação atual, a cifra corresponde a R$ 35,4 bilhões. Em relação ao mercado como um todos, os grandes investidores aplicaram US$ 8,9 bilhões. O número representa uma alta de US$ 2,2 bilhões em relação ao acumulado de 2020.
Grandes criptomoedas se destacam
Enquanto o BTC atingiu recorde e agora responde por 66% de todo o influxo institucional, outras criptomoedas também cresceram. Por exemplo, a Ether (ETH), que registra US$ 1 bilhão em investimentos durante o ano e responde por 25% dos investimentos.
Para James Butterfill, analista de investimentos da CoinShares, o otimismo trouxe os investidores de volta ao mercado. Com isso, a criptomoeda teve força para renovar suas máximas e se valorizar 7,45% nos últimos sete dias.
“A ETH viu o sentimento positivo renovado com entradas no total de US$ 31 milhões na semana passada. A participação de mercado de Ethereum sofreu nos últimos meses devido ao dominância de Bitcoin, mas a recente combinação de desempenho positivo de preços e entrada ajudou o mercado”, disse Butterfill.
Em seguida, a Solana foi o grande destaque, recebendo US$ 154 milhões em investimentos durante 2021. A criptomoeda teve alta de 19% nos últimos sete dias e se consolidou como uma das maiores em valor de mercado.
A grande “disputa”, porém, ocorreu entre a Polkadot (DOT) e a Cardano (ADA), que registraram exatamente a mesma quantidade de investimentos – US$ 92 bilhões. O movimento da ADA foi mais expressivo no início do ano, ao passo que a DOT registrou fortes altas sobretudo por causa do lançamento das parachains.
Na última semana, a DOT registrou uma entrada de US$ 9,6 milhões em investimentos. Assim como no caso do BTC, este valor é recorde nos registros históricos da criptomoeda.