Investing.com - O bitcoin continuava a cair nesta quarta-feira e outras criptomoedas também lutavam para ganhar impulso.
O bitcoin era negociado a US$ 7.572,90, em queda de 5,34%, na corretora Bitfinex às 09h43, distante de US$ 8.281,80, máxima da semana passada.
Criptomoedas estavam em baixa de forma geral. A capitalização total de mercado das criptomoedas estava em US$ 272 bilhões no momento de redação desta matéria, o que se compara a US$ 281 bilhões na terça-feira.
O ethereum, segunda maior criptomoeda em termos de capitalização de mercado, recuava 3,52% para US$ 422,83 na corretora Bitfinex. O ripple, terceira maior criptomoeda, caía 2,85% e era negociado a US$ 0,45001 enquanto o litecoin era negociado a US$ 78,034, queda de 1,42%.
Moedas digitais tiveram impulso na semana passada após notícias de que a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC, na sigla em inglês) aprovaria um fundo negociado em bolsa. Contudo, o ETF proposto por Tyler e Cameron Winklevoss foi rejeitado na quinta-feira porque os reguladores disseram que não seria protegido contra manipulação.
Em outras notícias, a corretora de criptomoedas Binance está adquirindo a empresa de carteiras móveis Trust Wallet. A fusão entre a segunda maior corretora em termos de volume e a carteira fundada em 2017 deve ajudar a Bianance a melhorar seus serviços e a segurança do usuário.
Enquanto isso, a maioria das corretoras digitais quer a regulamentação do setor, de acordo com uma pesquisa da empresa de pagamentos Mistertango.
Cerca de 88% dos entrevistados disseram que querem ser regulamentados e que é uma solução para ameaças em toda o setor. Apenas 17% dos entrevistados disseram que muita regulamentação é a maior ameaça para o setor. Enquanto isso, 55% acreditam que os usuários devem estar sujeitos às medidas de conhecer o seu cliente ("know-your-customer") e outras medidas contra a lavagem de dinheiro.
À medida que as criptomoedas ganham popularidade, mas permanecem voláteis, os reguladores em todo o mundo têm lutado com a forma de supervisionar as moedas digitais, com as corretoras enfrentando um escrutínio maior no ano passado.