Em uma enquete publicada em seu perfil no Twitter, o CEO e fundador da MicroStrategy (NASDAQ:MSTR), Michael Saylor, perguntou a seus seguidores que porcentagem de seu portfólio eles destinavam a investimentos em ouro e em Bitcoin.
E o resultado da enquete mostrou que a criptomoeda não só são a maior parte do portfólio como os valores investidos em relação ao capital disponível foram maiores.
De acordo com as respostas da pesquisa, 44.268 usuários afirmaram ter uma economia em Bitcoin superior a 50% de seus investimentos totais. Por outro lado, para o ouro, apenas 4.097 pessoas alocaram esse percentual.
Além disso, o número de pessoas que investem em BTC em vez de ouro foi maior. Enquanto 87.661 usuários alegaram ter investimentos em criptoativos, os detentores de ouro que participaram da pesquisa eram 49.636. Ou seja, cerca de 56,31% dos investidores preferem Bitcoins.
Bitcoin melhor que o ouro
Os dados obtidos são consistentes com medições de empresas analíticas como a Ecoinometrics.
Recentemente, a empresa publicou um relatório concluindo que não apenas o ouro requer alta alavancagem para gerar retornos elevados, mas também estava entre os investimentos de pior desempenho na última década.
Em contrapartida, os ganhos com criptomoedas excedem são maiores mesmo mesmo sem alavancagem.
Por outro lado, considerando o contexto da pesquisa, era de se esperar que os criptoativos prevalecessem.
Afinal, Michael Saylor promove os benefícios do Bitcoin diariamente através de seu perfil e de sua empresa MicroStrategy. Ao mesmo tempo, oferece cursos educacionais através da Saylor Academy.
Por fim, outra informação que emerge da pesquisa é que quem investe em ouro aloca nele um percentual baixo da carteira.
Dos 83,8% dos investidores em ouro (41.594 pessoas), o capital no metal não passa de 10% de seus investimentos.
Outros 5,4% têm entre 11% e 20% do capital em ouro. E os 2,6% restantes investem entre 31% e 50% do seu capital neste ativo.