Dados do BC mostram resultado do Banco do Brasil ainda fraco em julho, veem analistas
Investing.com -- O Bitcoin inicia a semana em alta nesta segunda-feira (29), sustentando movimento de recuperação após dias de pressão e incerteza. O cenário global segue marcado pela expectativa em torno de dados econômicos nos Estados Unidos e pela possibilidade de paralisação parcial do governo americano a partir da quarta-feira, caso não haja acordo orçamentário. A combinação entre fatores políticos e macroeconômicos mantém os investidores atentos, mas o tom do mercado hoje é de alívio, com as principais criptomoedas revertendo parte das perdas recentes.
Por volta das 16h50 (horário de Brasília), o Bitcoin era cotado a US$ 114.256,40, alta de 3,54% no dia, segundo dados da Binance. O Ethereum também avançava, negociado a US$ 4.187,46 (+3,67%), enquanto a BNB liderava entre os maiores tokens, subindo 4,24% e alcançando US$ 1.019,50. Os ganhos vieram após uma semana marcada por liquidações expressivas e quedas acumuladas, sinalizando que a região próxima a US$ 112 mil voltou a atrair demanda de curto prazo.
No plano internacional, investidores monitoram tanto a indefinição fiscal em Washington quanto os próximos passos do Federal Reserve, que depende de dados como o Payroll de sexta-feira para calibrar sua política monetária. A ameaça de novas tarifas comerciais e as recentes mudanças regulatórias nos EUA, incluindo avanços no debate sobre ETFs de cripto, adicionam mais camadas de volatilidade ao setor. Para analistas, outubro tende a ser um mês decisivo, já que combina agenda política carregada e potencial entrada de capital institucional.
Entre os participantes do mercado, a postura segue mista: operadores mantêm cautela em posições alavancadas, mas o fluxo positivo em ativos de maior capitalização sugere confiança seletiva. O avanço de Bitcoin, Ethereum e BNB contrasta com a fraqueza de altcoins menores, refletindo um movimento de concentração em ativos considerados mais sólidos. Ainda assim, volumes de negociação permanecem abaixo das médias de agosto, reforçando a leitura de que o momento é de consolidação, e não de retomada plena da tendência de alta.
"É claro que a volatilidade permanece como elemento presente, especialmente diante das incertezas macroeconômicas e ajustes de posicionamento dos investidores. No entanto, o que observamos é uma convergência positiva entre clareza regulatória e amadurecimento do capital. Essa combinação sinaliza uma fase de maturação para os criptoativos, em que o mercado deixa gradualmente para trás a lógica puramente especulativa e passa a se integrar de maneira mais estruturada ao sistema financeiro tradicional, com avanços relevantes em áreas como DeFi, tokenização de ativos e uso institucional das blockchains. Em outras palavras, outubro pode marcar não apenas uma inflexão de preços, mas um ponto de virada no processo de legitimação e expansão sustentável do ecossistema cripto", explicou Guilherme Prado, country manager da Bitget no Brasil.
"O Bitcoin negocia próximo de uma zona decisiva, apenas 8% abaixo do topo histórico de US$ 124.446 registrado em agosto, enquanto se mantém 6,9% acima da média móvel de 200 dias e praticamente alinhado à de 50 dias, sinal de consolidação. Os indicadores técnicos reforçam um cenário de equilíbrio: RSI em 45,95 aponta neutralidade, e a volatilidade mais baixa que a média histórica sugere ambiente menos arriscado, mas dependente de gatilhos externos. O volume de US$ 61,75 bilhões em 24 horas mostra liquidez robusta, favorecendo movimentos expressivos, embora o mercado siga em “espera ativa”, evitando alavancagem antes de decisões de política monetária e fluxos institucionais. Nesse contexto, investidores monitoram a região dos US$ 116 mil como divisor de águas, já que um rompimento com força pode abrir caminho para novo teste do topo, enquanto uma rejeição tende a prolongar a lateralização", analisou o WarrenAI.
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