Em uma entrevista recente, o autor do best-seller “Pai Rico, Pai Pobre”, Robert Kiyosaki, compartilhou sua previsão de preço para o Bitcoin (BTC).
Ao portal Kitco News, ele disse na segunda-feira (5) que a maior criptomoeda em valor de mercado pode chegar a US$ 1,2 milhão nos próximos cinco anos. Ou seja, quase R$ 6,8 milhões, considerando a cotação atual em reais.
“Comprei Bitcoin por US$ 9.000 e pensei que estava sendo roubado. Mas o motivo pelo qual comprei por US$ 9.000 foi porque a Covid desligou a economia mundial. Eu gostaria de ter comprado por 10 centavos como muitas pessoas fizeram. Mas agora pareço um gênio porque hoje está em torno de US$ 55.000. Acho que vai para US$ 1,2 milhão em mais 5 anos.”
Previsões acertadas para o Bitcoin
No ano passado, Kiyosaki antecipou acertadamente que o Bitcoin experimentaria outra disparada por conta da impressão de dinheiro desenfreada.
Agora, como se sabe, grandes empresas como MicroStrategy (NASDAQ:MSTR), Tesla (NASDAQ:TSLA) (SA:TSLA34) e Square (NYSE:SQ) têm a criptomoeda em seus balanços.
No entanto, embora tenha previsões ambiciosas para o Bitcoin, Kiyosaki disse na entrevista que ainda prefere ouro e prata. Isso porque, segundo ele, a criptomoeda principal ainda não foi testada:
“O Bitcoin ainda não foi testado. Então, é por isso que sou muito cauteloso com isso. Mas tenho os meios para resistir ao golpe se ele cair. Mas adoro ouro e prata, ouro e prata são o dinheiro de Deus. Viajei pelo mundo procurando essas coisas.”
Além disso, ele disse que há uma “preocupação muito séria” sobre a possibilidade de os governos repreenderem o Bitcoin, assim como os Estados Unidos fizeram com o ouro em 1933.
Mercado de altcoin
Já sobre o mercado de altcoins, Kiyosaki afirmou que essas criptomoedas alternativas ao Bitcoin vieram para ficar. No entanto, ponderou que muitas delas não sobreviverão.
De acordo com o investidor, o mercado atual se parece muito com a bolha “.com” no final dos anos 90, acrescentando que aceita conselhos dos mais jovens:
“Eu não sei nada sobre criptomoedas. Então, eu converso com os jovens que estão nesse mercado todos os dias, e eles meio que me preenchem.”