A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) autorizou a Líder Aviação a utilizar a tecnologia blockchain em seu diário de bordo.
Com a autorização, a empresa passa a ser a primeira companhia de transporte público brasileira a receber autorização para implementação do Diário de Bordo Digital (eDB).
A ANAC aprovou o pedido da Líder Aviação no dia 30 de julho. Agora, a empresa poderá implementar sistema que objetiva aprimorar a segurança, reduzir custos, promover o desenvolvimento do setor e a agilidade na inserção de dados.
De acordo com a ANAC, outros operadores privados e públicos vêm aderindo à nova plataforma para armazenamento de dados. A Polícia Militar de Minas Gerais (MG) e a Casa Militar do Espírito Santo (ES), receberam as autorizações em 2020.
“Outras empresas já iniciaram o processo de autorização junto à Agência para uso da digitalização do Diário de Bordo”, destacou a autarquia.
Diário de Bordo Digital
O eDB foi regulamentado pela Resolução nº 457 e pela Portaria 3220/SPO/SAR. Os dispositivos atualizaram os procedimentos para o registro de informações do Diário de Bordo das aeronaves civis brasileiras.
“Automatizar o Diário de Bordo traz uma série de ganhos para as empresas do segmento. Isso inclui: organização, velocidade e confiabilidade de dados; automatização de registros; eliminação de papéis; redução da carga de trabalho da tripulação; além de garantir mais segurança em todas as etapas de um voo”, explicou a diretora de TI da empresa, Celina Marinho.
Além disso, Marinho afirmou que a implantação do eDB envolveu sua própria equipe de TI para modernização do processo.
“A aplicação e utilização dos sistemas de informação da nossa empresa sempre foram um diferencial. Continuamente estamos aprimorando nosso processo digital”.
Blockchain na ANAC
Conforme destacou a ANAC, a utilização de blockchain está em desenvolvimento na Agência. O objetivo é atrair desenvolvedores para ofertar produtos em blockchain, principalmente para os registros de eDB.
“Essa tecnologia cria uma base de dados distribuída que propicia segurança, escalabilidade e acessibilidade aos dados quando comparada aos modelos tradicionais de bancos de dados centralizados. Além disso, garante a integridade dos registros”, destacou a autarquia.