O cofundador da Paradigm, Fred Ehrsam, destacou que acredita que a tecnologia blockhain será a base fundamental do multiverso sendo o ponto de conexão entre os diferentes metaversos.
Assim como Mark Zuckerberg, Ehrsam argumenta que o novo mundo virtual que vem sendo construído por empresas em todo o planeta será muito maior e amplo do que as aplicações individuais.
Segundo ele, o multiverso será como a camada base da internet. Ele permitirá que diferentes empresas construam suas próprias plataformas e aplicações em cima desta camada única. Assim, habilitaria os usuários a acessar, entrar e sair, destas diferentes plataformas.
Em sua visão, a blockchain atuaria como esta camada base, permitindo que diferentes companhias criem plataformas de metaverso. Assim, os usuários poderiam sair de uma plataforma e levar consigo seus avatares para as outras plataformas.
“Obviamente, uma empresa não pode controlar o metaverso. Caso contrário, ela pegará tudo o que você tem, mudará sua identidade ou até mesmo o excluirá”, disse.
Blockchain vai resolver o metaverso
Conforme destacou Ehrsam, a blockchain poderia resolver muitos desses problemas. Afinal, se os ativos estão na blockchain, nenhum operador pode retirá-los. Da mesma forma, se uma identidade estiver na blockchain, os usuários não poderão ser excluído.
“Talvez o mais interessante é que, assim como o Bitcoin, a blockchain permite que computadores em todo o mundo funcione na rede de computação mais poderosa do mundo — mais de 500 Googles ou 10.000 supercomputadores mais rápidos do mundo rodam juntos. E o servidor? Corre o mundo também de forma descentralizada”, disse.
Portanto, ele acredita que o modelo de metauniverso baseado em blockchain será o modelo de negócios de sucesso para a criação deste novo universo digital.
“Acho que antes de fazer a mesma coisa no “mundo real”, a blockchain se tornará um pilar abrangente do mundo virtual: moeda, ativos, identidade e até sistemas de governança”, finalizou.