Mais um grande banco mundial anunciou que vai entrar “de cabeça” no ecossistema das criptomoedas.
O Citibank, um dos principais bancos dos Estados Unidos, anunciou que está procurando 100 pessoas para contratar em sua nova área de blockchain, Bitcoin e ativos digitais. O novo setor estará operacional a partir de 1º de dezembro.
A nova área de criptomoedas e blockchain responderá à unidade de desenvolvimento de negócios do grupo Citigroup em geral.
O anúncio foi feito pelo Citigroup Inc (NYSE:C) (SA:CTGP34), que é o grupo empresarial dono do banco Citi. De acordo com o comunicado, o objetivo da iniciativa é ajudar os clientes corporativos do banco a entrar ou crescer no setor de criptomoedas.
Ou seja, o banco sugeriu que, além de permitir investimentos em criptoativos, pode também custodiar criptomoedas.
Para isso, o Citigroup alerta que, antes de oferecer qualquer produto ou serviço, a nova área da empresa estudará profundamente o setor ligado às criptomoedas. Isso inclui a análise dos mercados e do quadro regulatório e riscos associados.
“Estamos focados em avaliar as necessidades de nossos clientes no espaço de ativos digitais”, afirmou o banco.
Bancos e Bitcoin
Desde 2017 a posição dos bancos com relação ao Bitcoin e as criptomoedas vem mudando. Cada vez mais instituições vêm aderindo ao mercado de criptoativos.
No caso do Citibank, segundo anunciou a própria empresa, as contratações reforçam seu compromisso com a indústria de criptomoedas, intenção que já havia manifestado em diversas ocasiões ao longo do ano.
De fato, em meados de 2021, a empresa anunciou o lançamento de serviços que dão acesso a moedas digitais e NFT a alguns clientes.
Mas o interesse em oferecer serviços vinculados às criptomoedas surgiu em várias entidades bancárias. Prova disso são os recentes apoios de bancos da Colômbia, Brasil e EUA, que já lançaram serviços com criptoativos.
Na verdade, um grupo regulador nos EUA recomenda que os bancos ofereçam serviços com criptomoedas.
Conforme destacaram, caso não o façam, as instituições perderão a oportunidade de se fortalecer no setor que continuará a crescer sem eles. Afinal, existem instituições não bancárias que fornecem esse acesso, como as exchanges.