Pessoas que buscam informações sobre finanças usam mais o Twitter do que outra rede social para isso. Foi o que revelou um estudo recente elaborado pela equipe de Marketing Insights & Analytics do Twitter Brasil.
Publicado pelo Valor Investe com exclusividade, o levantamento também mostrou que “criptomoedas” é um dos temas de finanças mais falados no Twitter.
De forma mais precisa, o estudo analisou as 100 hashtags sobre finanças mais usadas em 2021. E descobriu que 62% dessas hashtags envolviam “criptomoedas”.
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Criptomoedas e finanças em alta
O crescimento do interesse por criptomoedas é parte de um aumento das conversas sobre finanças de maneira geral.
O levantamento constatou que, entre janeiro e setembro deste ano, diálogos sobre finanças no Twitter geraram um total de 14 milhões de tuítes. Trata-se, portanto, de um crescimento de 400% comparado ao mesmo período de 2020.
Dos 14 milhões de tuítes, mais de 4 milhões abordaram criptomoedas, sendo 50% publicados por pessoas com até 24 anos.
Em comparação com outras redes sociais, como Facebook (NASDAQ:FB) (SA:FBOK34), Instagram e TikTok, a quantidade de pessoas que investem em criptomoedas é 40% maior no Twitter.
A maioria dos entrevistados (53%) disseram que veem as criptomoedas como o futuro das transações financeiras online.
Além disso, 17% dos respondentes disseram que estariam dispostos a abrir mão de uma conta no banco para usar criptomoedas.
81% das pessoas planejam poupar mais O levantamento descobriu também que 81% das pessoas que usam o Twitter estão planejando poupar mais dinheiro no próximo ano.
Ainda, 66% afirmaram que estão procurando mais meios rentáveis de investir dinheiro. Esse percentual cai para 61% quando analisadas as outras redes sociais: Facebook, Instagram e TikTok.
Por fim, o estudo do Twitter investigou o perfil financeiro das pessoas e identificou que 94% delas têm conta no banco.
Uma ampla maioria (87%) disse que guarda dinheiro ou tem algum patrimônio, enquanto isso, 79% possuem cartão de crédito e 42% trabalham em tempo integral. Do total, 58% se interessam por finanças e economia.