O hash rate do Bitcoin (BTC) tem aumentado lenta, mas continuamente, durante os últimos 90 dias.
Atualmente, o poder de processamento da rede está em torno de 130 EH/s. Destaca-se que, três meses atrás, o hashpower era 40% menor do que hoje.
Em linha com este aumento, nas últimas 24 horas, a Antpool tem sido o principal grupo de mineração, dedicando à rede BTC 29,7 EH/s. Isso corresponde a cerca de 20,5% do hash rate global.
Em seguidas, vem F2pool com 23,58 EH/s (16,2%) e Poolin com 19,2 EH/s (13,2%).
Outros grandes pools que dedicam grandes quantidades de hash rate incluem Viabtc, Foundry USA e BTC.com.
Embora a quantidade de hash rate desconhecido tenha desaparecido há cerca de 30 dias atrás, agora uma pequena fração deste tipo de mineração retornou. Esses pools ocupam 1,86 EH/s ou 1,28% do hash rate global.
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Mineração de Bitcoin
Como o hash rate da BTC aumentou e os pools de mineração foram se alterando, a dificuldade de mineração da rede deverá aumentar pela sexta vez consecutiva.
Espera-se que haja um aumento de 2,99%, chegando perto da marca dos 20 trilhões. Atualmente, a dificuldade de mineração da BTC é de 19,00 trilhões.
Um aumento de 2,99% significará que será 37% mais difícil extrair 1Bitcoin do que era em 30 de julho.
O próximo aumento é semelhante em tamanho ao aumento de dificuldade de duas semanas atrás, de 3,16%.
O maior salto na sequência consecutiva de subidas de dificuldade foi em 25 de agosto, na altura do bloco 697.536. Na ocasião, a dificuldade saltou aproximadamente 13,24%.
Enquanto isso, com relação ao preço do Bitcoin, depois de atingir US$ 49.000, o BTC recuou em mais de US$ 1.000 e atualmente luta para manter US$ 48.000.
O BTC ultrapassou, em outubro, US$ 49.000 pela primeira vez desde o início de setembro. No entanto, a criptomoeda não continuou em alta e a rejeição levou a uma queda de mais de US$ 1.500.