Um estudo feito pela Gartner concluiu que os investimentos em TI aumentarão em 3,7% comparados à 2019, superando a expectativa de crescimento, que era de apenas 0,4%. Segundo um artigo publicado no portal Baguete pela CIO da companhia de softwares Totvs (SA:TOTS3) Mara Maehara, quatro setores de TI serão pautas de investimento em 2020.
Maehara aponta Inteligência Artificial como um dos setores, afirmando que esta tecnologia já é aplicada em diferentes tipos de usabilidade na busca por eficiência, dentre outros benefícios. Além dela, a realidade aumentada também é uma aposta para 2020, cada vez mais presente na área de saúde e no varejo.
A terceira área indicada por Maehara como ponto de interesse na área de TI, e talvez não seja surpresa, é a Internet das Coisas (IoT). A CIO da Totvs declara que IoT tem sido utilizada para conectar cada vez mais coisas e pessoas.
Por fim, o quarto segmento listado por Maehara é a tecnologia blockchain, que ela se limita a dizer apenas que traz “segurança e rastreabilidade”. A especialista também fala dos desafios envolvendo a LGPD, a Lei Geral de Proteção de Dados.
Segundo ela:
“A adequação legal citada, LGPD, soma-se aos demais desafios que já são uma realidade nas empresas hoje. A cultura da agilidade, por exemplo, que deve ser trabalhada na empresa como um todo para garantir entregas adequadas e sustentáveis, visto que uma entrega dificilmente fica limitada apenas a uma determinada área.”Totvs explora tecnologia blockchain Conforme noticiado pelo CriptoFácil em novembro deste ano, a Totvs desenvolveu uma tecnologia que combina Inteligência Artificial e blockchain. A solução chamada Carol Clock-In é uma ferramenta que permite aos funcionários de uma empresa registrar a entrada e a saída da empresa por meio de seus smartphones – utilizando tecnologia de reconhecimento facial.
As informações então são registradas em uma blockchain. Vincent Goetten, diretor do Totvs Labs, falou sobre a solução:
“Os clientes podem optar por ativar esta funcionalidade adicional que garante a imutabilidade dos dados e facilita a rastreabilidade independente de sistema. O protocolo escolhido para isso foi o da blockchain, por ser o mais seguro e de público acesso.”