O preço do Ethereum (ETH) teve uma alta forte na quinta-feira, 13 de agosto. Durante a tarde, ele rompeu uma importante resistência e superou os US$ 400,00 (R$ 2.100,00).
Até o início desta sexta-feira, 14 de agosto, o preço tinha alta de 2,10%, cotado a US$ 427,00 (R$ 2.263,00). O gráfico é do site TradingView.
Esta é a segunda vez que o preço do criptoativo supera os US$ 400,00 em 2020, e a segunda vez desde agosto de 2018.
A primeira vez foi no início deste mês. Na ocasião, o criptoativo apresentou uma forte volatilidade. Conforme relatou o CriptoFácil, em 15 minutos, a altcoin saiu de US$ 418,00 para US$ 302,00, e então retornou para US$ 385,00.
Desta vez, a alta foi ainda maior do que a primeira. Durante o dia, o ETH chegou a encostar nos US$ 429,00 antes de recuar levemente.
Consolidação de importante resistência
A recente alta superou a faixa de resistência descrita pelo analista Joseph Young em um artigo na Forbes. Young argumentou que a faixa dos US$ 410,00 e US$ 420,00 era uma importante região desde 2017.
Uma forte liquidação de posições, aliás, foi o que impediu a consolidação do preço acima dela no início do mês.
Agora, o efeito parece ser diferente. Segundo indicadores do TradingView, o momento parece ser propício para exposição. Muitos investidores estão com compra forte no ETH.
DeFi e lançamentos podem levar a alta histórica
Dois fatores têm impulsionado a valorização do ETH. O primeiro deles é o forte crescimento de finanças descentralizadas (DeFi). Muitas aplicações são feitas na rede Ethereum, o que aumenta a demanda pelo seu uso.
Consequentemente, a demanda pela Ether também cresce. Na última quinta-feira, 13 de agosto, foram registradas R$ 35 milhões em taxas pagas no Ethereum. Esse foi um novo recorde diário para a rede.
Além disso, existe muita expectativa com o lançamento do Ethereum 2.0. Esta é a opinião de Kevin Koh, fundador da empresa de capital de risco Spartan Black.
Ele acredita que, caso a primeira fase do ETH 2.0 seja bem sucedida, o Ethereum atingirá um pico em 2020. Ainda não sabemos se será um pico histórico como o de 2017, mas uma importante barreira começa a ser quebrada.