O ex-delegado da Polícia Federal Edmilson Ferreira Bruno, que seria advogado do empresário de Bitcoin sequestrado por um grupo de policiais em São Paulo (SP) a mando de um ex-credor, disse à Corregedoria da Polícia Civil que os oficiais que realizaram a extorsão de R$ 1 milhão da vítima já gastaram este montante. A notícia é do portal do jornal O Estado de S. Paulo.
O ex-delegado teria participado da negociação com os policiais civis e militares acusados do crime já depois deles terem extorquido o empresário para pagamento de R$ 1 milhão, como parte de uma dívida dele com o suposto mandante do crime, o desenvolvedor Guilherme Aere dos Santos. A extorsão teria ocorrido dentro do 73o. Distrito Policial do Jaçanã, Zona Norte da capital paulista.
O empresário, nomeado pela reportagem como P.R.R.B., deveria em torno de R$ 18 milhões para Aere, que teria contratados os policiais, segundo a polícia amigos do mandante, para cobrá-lo.