O ecossistema de finanças descentralizadas (DeFi) está em constante crescimento e tem atraído até mesmo elogios do presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto.
E não é para menos. Afinal, de acordo com dados publicados no DefiLlama, o montante de recursos aplicados em liquidez de DeFi, superou US$ 200 bilhões, um aumento de 34.000% somente este ano.
Há apenas dez meses, precisamente em 1º de janeiro de 2021, eles representavam apenas US$ 600 milhões. Assim, o novo número representa a maior quantidade de liquidez adicionada a protocolos DeFi de todos os tempos.
Segundo o portal, algumas das maiores blockchains analisadas são Ethereum, BSC, Solana e Avalanche. Por sua vez, são verificadas as soluções de escalabilidade para Ethereum, como Polygon, Optimism e Arbitrum, embora estes dois últimos representem uma quantidade mínima do valor total bloqueado (TVL).
No total, DeFiLlama analisou os protocolos financeiros descentralizados de 48 blockchains.
Ethereum
Conforme revelou a análise, o Ethereum continua sendo a principal blockchain para DeFi. No entanto, seu domínio foi reduzido devido ao crescimento da Binance Smart Chain (BC).
No início do ano, esta rede ETH detinha 98% de todas as finanças descentralizadas. Agora, detém apenas cerca de 68%. Ou seja, uma redução de 30%.
Em seguida, vem a Binance Smart Chain com US$ 18 bilhões e a Solana, com US$ 11 bilhões.
Além disso, de acordo com o último relatório da Chainalysis, o rápido crescimento e aceitação dos protocolos DeFi é a razão pela qual, em um ano, a região da Europa Central, Norte e Ocidental (CNWE) recebeu mais de US$ 1 trilhão em criptomoedas.
O relatório destaca também que os protocolos DeFi representaram de três a quatro dos cinco serviços mais usados pelas empresas para negociação de criptomoedas. Uniswap, Instadapp e Dydx são as plataformas com maior recorrência.