Em mais um movimento dos bancos tradicionais abraçando o universo do criptomoedas, a exchange de criptomoedas Foxbit, uma das mais antigas do Brasil, deve ter um dos grandes bancos do país como sócio.
Conforme revelou o fundador da Foxbit, João Canhada, a empresa planeja angariar recursos para ampliar sua operação e crescimento no país.
Para isso, saiu em busca de novos investidores e, de acordo com Canhada, há cerca de 20 dias, três dos grandes bancos do país procuraram a empresa para fazer um possível aporte. Dessa forma, passarão a ser sócios da Foxbit.
“Já sentamos para conversar com três bancos. Eles querem entrar na iniciativa, estão pensando como participarão desse mercado”, diz.
Segundo Canhada, quando a empresa foi criada, havia muita discriminação com as empresas de criptomoedas. Na época, boa parte do mercado enfrentava problemas com os mesmos bancos que hoje querem ser sócio das empresas cripto.
“Hoje já é claro que essa é a próxima onda. Os bancos já testaram o apetite dos clientes, que querem esse produto. Então, agora, estão aprendendo como entrar nesse universo.”
“Bancões” de olho
Canhada também revelou que pretende usar o aporte recebido nesta nova rodada de financiamento para ampliar o ecossistema de investimentos. Assim, seus clientes poderão investir em outros ativos.
Ainda segundo ele, a Foxbit planeja ampliar sua atuação para ativos digitais. Isso inclui precatórios tokenizados e até mesmo produtos do mercado tradicional, como ações e renda fixa.
A ideia é que o investidor que vendeu seus Bitcoins ou que deseja diversificar seu portfólio não precise sair da plataforma para realizar outras aplicações financeiras.
Nesta empreitada, inicialmente, a Foxbit deve fechar uma parceria com uma corretora. Depois, avaliando os resultados, pensará se valerá a pena ser sua própria corretora de valores mobiliários.