A gestora Hashdex anunciou o lançamento de 2 ETFs que terão 100% de exposição ao Bitcoin (BITH11) e ao Ethereum (ETHE11). O primeiro será lançado em 5 de agosto, enquanto o ETHE11 ainda não possui data exata. Porém, a expectativa é que ele seja lançado também em agosto.
Os investidores têm até 30 de julho para garantir as primeiras cotas do Hashdex Nasdaq Bitcoin Reference Price (BITH11).
Grandes bancos entram na oferta
A XP, o Itaú BBA e o Banco Genial serão os coordenadores da oferta do novo ETF, de acordo com um comunicado compartilhado pela gestora com o CriptoFácil. A taxa de administração será de 1%, enquanto o preço inicial da cota deve ficar em torno de R$ 50,00.
Adicionalmente, a Hashdex também fechou contratos com 13 instituições para realizar a distribuição do BITH11. São as seguintes:
- BTG Pactual (SA:BPAC11);
- Guide Investimentos;
- ICAP; Inter DTVM;
- Mirae Asset Wealth Management;
- Modal DTVM;
- Nova Futura;
- Necton Investimentos;
- Órama;
- Safra Corretora;
- Planner;
- Toro Investimentos;
- Tullet Prebon Brasil;
- RB Investimentos.
Ao contrário do HASH11, a gestora não estabeleceu limite máximo para captação neste ETF. Mas o objetivo é se aproximar dos valores registrados em março. Na ocasião, o HASH11 captou R$ 600 milhões e superou em quase três vezes a previsão inicial, que foi de R$ 250 milhões.
ETF com pegada ESG
Além de 100% lastreado em BTC, o BITH11 também é alinhado com a temática ESG. De acordo com a Hashdex, o ETF replicará um fundo que busca neutralizar as emissões de carbono derivadas da mineração da criptomoeda.
Ao passo que segue a temática ESG, a Hashdex contará com a ajuda da empresa alemã Crypto Carbon Ratings Institute (CCRI). Essa companhia utiliza uma metodologia globalmente reconhecida para cálculo de emissão de carbono em redes blockchain.
A CCRI produzirá relatórios anuais com cálculos e estimativas sobre o consumo de energia e a emissão de carbono na mineração de todos os BTC adquiridos pelo fundo. Esses dados, por sua vez, servirão de base para que o ETF reduza sua pegada de carbono.
“O BTC pode contribuir muito para incentivar o uso de energia limpa. Queremos antecipar esse movimento e, dessa forma, oferecer ao investidor um produto que estimule o potencial sustentável do ativo”, diz Roberta Antunes, chefe de crescimento da Hashdex.