A política dos Estados Unidos e ex-candidata democrata à presidência Hillary Clinton alertou que a ascensão do Bitcoin e das outras criptomoedas poderia ter um impacto negativo na economia mundial.
Em um painel de discussão recente no Bloomberg New Economy Forum em Singapura, a ex-primeira-dama dos EUA afirmou que o mundo de hoje enfrenta novos desafios: desinformação, inteligência artificial e criptomoedas.
Criptomoedas e seu impacto no dólar
Segundo ela, os ativos digitais chamam a atenção do público por sua natureza “interessante e um tanto exótica”. No entanto, eles representam uma ameaça ao dólar americano. A política foi ainda mais longe, alegando que sua adoção poderia desestabilizar nações inteiras:
“Mais uma área à qual espero que o Estados-nação comece a prestar mais atenção é o aumento das criptomoedas. Isso porque o que parece ser um esforço muito interessante e um tanto exótico para literalmente minerar novas moedas para negociá-las tem o potencial de minar moedas, por minar o papel do dólar como moeda de reserva, por desestabilizar as nações, talvez começando com as pequenas, mas indo muito mais além.”
Hilary acrescentou que, se estiver nas mãos de pessoas erradas, as criptomoedas podem ser ameaças diretas aos Estados-nação.
“Há toda uma nova camada de atividade que pode ser extremamente desestabilizadora ou, nas mãos erradas ou em alianças com as pessoas erradas, pode ser uma ameaça direta a muitos de nossos Estados-nação. E, certamente, aos mercados monetários globais”, acrescentou.
Trump contra criptomoedas
Mas não é só Hilary que tem ressalvas e preocupações com criptomoedas. Afinal, o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, também não é fã da indústria cripto, em especial, do Bitcoin.
Em junho deste ano, Trump chamou o Bitcoin de “farsa” devido à ameaça que a criptomoeda exerce contra o dólar americano.
“Bitcoin parece uma farsa… Não gosto porque é outra moeda que compete com o dólar… Quero que o dólar seja a moeda do mundo, é o que sempre disse.”