As criptomoedas continuam a cair de preço pelo sétimo dia consecutivo, em correlação com as ações de Wall Street. A queda começou com o anúncio do aumento da inflação nos Estados Unidos em 13 de setembro. Após os resultados ruins, a queda se intensificou nesta semana com a expectativa de alta dos juros no país, cujo anúncio ocorrerá na próxima quarta-feira (21).
A queda de preço levou as principais criptomoedas, como Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH), por exemplo, a reduzir seu valor de mercado. O BTC perdeu US$ 74 bilhões enquanto o Ethereum US$ 52 bilhões.
E esta tendência continua. De acordo com os registros da Coinglass, nas últimas 24 horas, o ETH registrou US$ 162,6 milhões de liquidações/vendas. Enquanto o Bitcoin US$ 122,1 milhões.
Queda e tendência de baixa Juntos, esses dois ativos representam 67,6% do total de liquidações que o mercado de criptomoedas, que perdeu ao todo mais de US$ 421,9 milhões em valor.
Com esse cenário, em uma semana, desde o anúncio da inflação nos EUA, o BTC caiu 9,3%, passando de US$ 22.500 para US$ 18.400. Da mesma forma, o ETH caiu ainda mais em 22%, passando de US$ 1.700 para US$ 1.200.
Tanto o Bitcoin como o Ethereum permanecem próximos das mínimas anuais que atingiram em junho em US$ 17.800 e US$ 900, respectivamente. Assim, caso a força de venda continue a superar a de compra, seus preços podem continuar a cair para US$ 15 mil e US$ 500.
Conforme apontam analistas, no caso do Bitcoin, os touros precisam manter o suporte de US$ 18 mil. Eles apontam que o nível é não só um suporte técnico, mas psicológico, e uma queda abaixo deste nível pode desencadear um colapso.
Analistas ouvidos pelo CriptoFácil indicam que perder o suporte de US$ 18 mil levaria o BTC para US$ 15 mil. Um cenário muito pessimista poderia ver o BTC perder outro suporte e cair para US$ 10 mil.