O ano de 2020 foi muito positivo para o Bitcoin, que viu seu preço subir mais de 300%. A criptomoeda quebrou novos recordes e superou os US$ 30.000.
Agora, a questão é se a corrida de alta continuará vertical como nos últimos meses ou se haverá uma correção no curto prazo.
Nesse sentido, o estrategista de criptomoedas Michael van de Poppe analisou os possíveis cenários para o Bitcoin. Mas destacou que não seria estranho se a criptomoedas batesse os US$ 76 mil (mais de R$ 404 mil) ainda em 2021.
Bitcoin deve sustentar média móvel de 21 semanas
De acordo com a análise de van de Poppe, não há muitos indicadores para observar a continuação deste mercado em alta. Isso porque apenas alguns indicadores fornecem argumentos fortes o suficiente para casos de alta ou baixa. Entretanto, um bom indicador, segundo ele, é a média móvel de 21 semanas.
Conforme explicou o analista, essa métrica serviu de suporte durante a corrida de alta anterior que levou o BTC aos US$ 20.000.
“Enquanto o Bitcoin se basear neste MA [média móvel], é provável que haja continuidade para o par BTC/USD. Neste momento, o MA de 21 semanas mantém suporte no nível de US$ 16.000. No entanto, as correções são comuns com consolidações que podem abranger as próximas semanas. Durante essas semanas, o MA de 21 semanas irá se arrastar para cima”, destacou.
Portanto, segundo ele, a combinação da perspectiva futura do MA de 21 semanas com a maior alta de todos os tempos pode resultar em uma correção na região de US$ 20.000.
BTC pode alcançar os R$ 404 mil em 2021
Van de Poppe ainda analisou o cenário usando as ferramentas de extensão de Fibonacci. Ele concluiu que a continuação do rali atual coloca os próximos níveis de interesse nos níveis de Fibonacci 1,618 e 2,618. Segundo ele, esses níveis estão atualmente em US$ 50.000 e US$ 76.000.
“No entanto, não será uma surpresa se o Bitcoin chegar a US$ 76.000 este ano, dada sua força recente”, enfatizou.
Por fim, o analista explicou que o gráfico do Bitcoin mostra uma ligeira queda desde o pico recente de US$ 34.800. Segundo ele, a zona de US$ 32.400 – US$ 32.800 inverteu a resistência, o que costuma ser um sinal de baixa.
“No entanto, a barreira de US$ 30.000 já serviu de suporte três vezes. Portanto, esta é a área crucial a ser mantida para garantir um impulso adicional de alta. Se este nível quebrar como suporte, uma queda para US$ 27.000 ou US$ 27.500 torna-se provável.”
Por outro lado, se o suporte for mantido, um avanço aos US$ 32.300 a US$ 32.800 garantiria um novo teste da região de uma nova alta histórica. Assim, o BTC poderia ir aos US$ 38.000 e até US$ 42.000.