A rede do Bitcoin continua se tornando cada vez mais robusta. Desta vez, ela quebrou mais um recorde: a hash rate bateu nova máxima histórica.
A hash rate é uma unidade de medida do poder de processamento em uma blockchain. Essencialmente, ela sugere que quando há mais mineradores que colocam seus dispositivos computacionais para trabalhar na rede, a métrica aumenta.
Assim, o sistema se torna mais descentralizado, seguro e robusto. Após a queda no início de novembro, quando alguns mineradores chineses migraram com o fim da estação chuvosa na província de Sichuan, a métrica tem aumentado gradualmente.
Altas consecutivas ocorreram até fevereiro, quando houve uma breve queda. Contudo, ela não durou muito tempo.
Nas últimas semanas, a métrica começou a aumentar novamente. Com isso, um novo recorde histórico foi registrado, com mais de 166 milhões de terahashes por segundo (TH/s).
Além disso, a dificuldade de mineração é outra métrica vital para a rede. Ela está fortemente relacionada ao comportamento dos mineradores e à hash rate, devido à maneira única como Satoshi Nakamoto configurou a blockchain.
Mineração de Bitcoin
Basicamente, a dificuldade funciona como um mecanismo de autoajuste que pode tornar mais difícil ou mais fácil a mineração de novos BTC. Caso a atividade esteja mais intensa, a dificuldade é aumentada.
Em um cenário contrário, a dificuldade é reduzida. A rede passa por um processo de ajuste automático a cada 2.016 blocos (cerca de duas semanas).
Dados do agregador blockchain.com mostram que, desde o grande reajuste negativo no início de outubro de 2020, a quantidade de dispositivos minerado novos Bitcoins tem aumentado gradativamente nos meses seguintes.
O último reajuste ocorreu no fim da última semana, dando um acrésimo de 5,82% na dificuldade. Consequentemente, juntamente com o recorde na hash rate, a dificuldade de mineração também atingiu valores históricos.
Em outras palavras, nunca foi tão complexo encontrar a solução de um bloco na blockchain do Bitcoin.