A atividade de mineração de Bitcoin (BTC) atingiu em outubro um de seus níveis mais lucrativos da história da criptomoeda. A receita gerada pela atividade atingiu US$ 1,72 bilhão. Ou seja, cerca de R$ 9,77 milhões, na cotação em reais.
Com relação a setembro, quando foi gerada uma receita de US$ 1,31 bilhão, trata-se de uma alta de mais de 31%.
Muito provavelmente, esses números de outubro foram impulsionados pela ascensão do Bitcoin que registrou um novo recorde histórico de preço acima de US$ 67.200 no referido mês.
De acordo com novos dados mensais, o valor obtido pelos mineradores em outubro ultrapassa o US$ 1,7 bilhão de abril. Contudo, não excede a alta mensal de US$ 1,75 bilhão registrada em março, conforme mostrado no gráfico abaixo.
Dessa forma, a receita gerada em outubro passa a ser a segundo maior da história. Enquanto isso, o mês com a menor geração de receita de mineração neste ano foi junho, com US$ 839 milhões.
Naquele mês, o BTC sofreu uma dura correção tendo sido negociado em torno de US$ 31.700.
Receita de mineração de Bitcoin
A receita do minerador de criptomoedas é composta por recompensas inflacionárias (subsídio de bloco) e taxas de transação.
Os mineradores recebem recompensas na moeda nativa da blockchain para produzir blocos válidos e processar transações. Assim, no caso da rede BTC, eles recebem recompensas em Bitcoin.
Segundo o levantamento do The Block Crypto Data, a grande maioria da receita de outubro veio na forma de subsídios. Ao todo, foram 6,26 BTC por bloco de transação.
Já as taxas de transação representaram apenas 1,62% da receita total mensal, ou US$ 27,47 milhões.
O The Block explicou que essa é uma tendência observada desde o final de setembro, embora o valor da taxa de transação de outubro represente uma alta de três meses para a receita relacionada às taxas.