O Morgan Stanley (NYSE:MS) (SA:MSBR34), um dos maiores bancos dos Estados Unidos, vem ganhando exposição ao Bitcoin investindo milhões de dólares por meio de seus fundos. A compra foi notada por usuários do Twitter por meio dos documentos públicos registrados na SEC.
O analista comparou os arquivos anteriores do Morgan Stanley com as informações de hoje, observando que a exposição à criptomoeda do banco é muito maior agora em comparação com os meses anteriores.
De acordo com documentos recentes da SEC, o Morgan Stanley Insight Fund, o Institutional Fund Inc, o Morgan Stanley Variable Insurance Fund Inc. e o Morgan Stanley Institutional Fund Trust, todos fizeram investimentos indiretos em Bitcoin por meio do Grayscale Bitcoin Trust (GBTC).
O investimento mais significativo vem do Morgan Stanley Insight Fund, que detém agora 928.051 ações do Grayscale Bitcoin Trust, equivalentes a aproximadamente US$ 27.6 milhões. O investimento representa apenas 0,34% dos ativos totais do fundo. Os fundos do banco podem ter uma alocação máxima de 25% em criptomoedas.
Em março deste ano, o Morgan Stanley começou a fornecer suporte para investimentos em Bitcoin para clientes de alto patrimônio líquido. O GBTC é provavelmente a forma preferida dos investidores tradicionais para ganharem alguma exposição ao bitcoin, considerando que ainda não existe um ETF aprovado nos Estados Unidos.
A corrida dos bancos e de outras instituições financeiras para captar clientes que desejam investir em criptomoedas esquentou em 2021. JPMorgan Chase & Co (NYSE:JPM) (SA:JPMC34), Goldman Sachs (NYSE:GS) (SA:GSGI34), BNY Mellon (NYSE:BKLC) e outros já começaram a oferecer investimentos em criptomoedas e a incluir análises positivas em seus relatórios periódicos.
O próximo grande passo para o crescimento institucional do Bitcoin nos mercados globais seria a aprovação de ETFs da criptomoeda em diversos países, especialmente nos Estados Unidos, o maior mercado acionário do mundo.
Até o momento, apenas Canadá, Brasil e Chile aprovaram o instrumento financeiro, que deve dar maior segurança regulatória para os grandes investidores.