CriptoFácil - O Bitcoin (BTC) e as demais criptomoedas do mercado tiveram um ano de muitas perdas em 2022. No entanto, dados recentes da Glassnode mostram que nem tudo foram perdas. Ao que parece, os investidores de BTC aproveitaram as baixas do ano passado para “encher os bolsos”.
Prova disso é que no dia 31 de dezembro de 2022 o número de endereços com 1 Bitcoin ou mais bateu um novo recorde histórico, chegando perto de um milhão. De acordo com os dados da empresa de análise de blockchain Glassnode, naquela data, o número de endereços com pelo menos 1 BTC era de 977.953.
Além disso, o número de endereços com qualquer fração Bitcoin (>0) está próximo do topo histórico. A ATH foi registrada em 18 de novembro do ano passado, com 43.759.663. E, de acordo com dados do primeiro dia do ano de 2023, o número de endereços com algum satoshi está em 43.269.254.
Enquanto isso, o número de endereços de BTC ativos está em cerca de 1,03 milhão. A Glassnode considera como ativos os endereços “exclusivos que estavam ativos na rede como remetente ou destinatário” de transações.
O Bitcoin vai subir?
Como mencionado, o preço do Bitcoin não vive os seus melhores dias. Depois de ter alcançado um recorde histórico de quase US$ 70 mil (R$ 380.542) em novembro de 2021, o Bitcoin hoje custa algo em torno de US$ 16.710 (R$ 89.610). Ou seja, o preço atual está mais de 75% abaixo do recorde histórico. De acordo com dados do CoinGecko, nas últimas 24 horas o preço do BTC subiu 0,7%.
Embora o cenário não pareça positivo para o BTC e para as criptomoedas de modo geral, há quem acredite em uma alta para 2023. Este é o caso do bitcoiner Max Keiser. No último dia de 2022, ele tuitou suas previsões para 2023. Entre elas estava o Bitcoin chegando a US$ 100.000. Ou seja, cerca de R$ 535 mil na cotação atual em reais.
Além disso, ele prevê que mais dois países adotarão o BTC como moeda legal, entre outras coisas. Vale destacar que o presidente de El Salvador, Nayib Bukele, compartilhou essa mesma previsão em 1º de janeiro do ano passado. E já se sabe que ela não se concretizou. Resta saber se a previsão “renovada” de Keiser vai se realizar.
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