A queda recente de mais de 10% no preço do Bitcoin (BTC) pegou de surpresa o mercado que comemorava a subida da criptomoedas para mais de US$ 52 mil.
Assim, enquanto analistas pontuavam que o retorno do BTC a marca colocava US$ 50 mil como suporte e base para uma nova alta histórica.
Contudo, não foi isso que aconteceu e o Bitcoin caiu abaixo de US$ 43 mil embora tenha recuperado parte de seu valor logo após.
Assim, enquanto o mercado tenta entender o que levou a queda do BTC, o popular analista de criptoativos, Justin Bennett, destaca que o pior ainda esta por vir e, com isso, o Bitcoin deve cair ainda mais.
Portanto, Bennett espera que o BTC teste novamente US$ 40.000 antes de começar um novo ciclo de alta.
“Duvido que o recuo tenha acabado. Tudo fechou abaixo do suporte principal na terça-feira. A menos que vejamos os mercados fechando acima desses níveis, estou pensando que o BTC revisita US$ 40.000. É um nível semanal que ainda não foi testado como novo suporte. Muita confluência [de Fibonacci] para apoiar essa ideia”, disse.
Preço do Bitcoin
Assim quem concorda com Bennett são os analistas da FX Street, que destacaram que há mais possibilidades de queda para o BTC do que de uma nova alta no curto prazo.
Portanto, segundo os analistas os ursos não devem encontrar resistência para empurrar o Bitcoin abaixo de US$ 45 mil novamente.
“Em outras palavras, é mais fácil para o Bitcoin mover-se para baixo do que para cima, mas esperamos um forte suporte entre $ 40.000 e $ 41.000, devido a retração de Fibonacci de 38,2%.”, disse a empresa.
O analista Rakesh Upadhyay também não esta otimista com o preço do Bitcoin e acredita que é improvável que os touros consigam empurrar o valor do BTC acima de US$ 50 mil novamente no curto prazo.
“O índice de força relativa (RSI) caiu abaixo de 47 e a MME de 20 dias começou a cair, indicando que os ursos voltaram com força. Se o preço cair na MME de 20 dias, os ursos tentarão novamente afundar o par abaixo de $ 42.451,67. Se isso acontecer, a dupla pode entrar em uma fase corretiva mais profunda”, disse.