O Bitcoin voltou a corrigir após novas investidas da China contra as criptomoedas. Apesar das políticas restritivas do gigante asiático, o analista autor de uma famosa teoria sobre o BTC está otimista.
PlanB, como é conhecido, acredita que o Bitcoin poderá atingir US$ 135 mil até dezembro de 2021. Ou seja, dentro de alguns meses, o BTC pode valorizar mais de 300%.
Otimismo em meio ao FUD
O Bitcoin apresenta uma queda de 50% em relação à sua máxima histórica, ou ATH . As consecutivas correções se deram após inúmeros eventos negativos envolvendo o BTC.
Contudo, PlanB acredita que dois motivos foram os maiores responsáveis pelas novas quedas do BTC. Primeiro, as declarações errôneas de Elon Musk sobre a poluição provocada pela mineração de Bitcoin.
Já o segundo motivo envolve a China e suas investidas contra as criptomoedas. No caso do país asiático, ainda há uma nova medida de restrição.
Recentemente, o Banco Popular da China (PBoC, sigla em inglês) ordenou a suspensão de contas bancárias com registros de negociação com ativos digitais. A medida prejudica negociantes P2P de criptomoedas.
Apesar do cenário pouco convidativo, o analista demonstra otimismo para os próximos meses. De acordo com as projeções de PlanB, o BTC voltará a se recuperar em agosto, alcançando a zona de US$ 47 mil.
No entanto, uma nova correção será vista em setembro, seguida então de uma massiva valorização.
“Meu ‘pior cenário’ para 2021: agosto em US$ 47 mil. Setembro ficará em US$ 43 mil, seguido de outubro em US$ 63 mil. [Por último], novembro em US$ 98 mil e dezembro em US$ 135 mil”, disse.
BTC acima de US$ 100 mil
Utilizando o modelo stock-to-flow, o analista revela que o Bitcoin ficará na zona de US$ 100 mil entre 2021 e 2024. As projeções são otimistas para investidores de longo prazo. Afinal, até dezembro, o BTC pode valorizar mais de 300% diante da sua cotação atual.
No momento de escrita desta matéria, o Bitcoin custa US$ 32.466,77, cerca de R$ 163.106,56. Já para investidores que negociam a curto prazo, PlanB sinaliza instabilidade para as próximas semanas.
“Há também uma razão mais fundamental pela qual vemos fraqueza em junho e, possivelmente, julho.”
Embora alerte sobre possíveis novas correções, o analista não deixa claro quais seriam as tais “fraquezas” do mercado.