Investing.com – O bitcoin recuava forte nesta terça-feira, 2, pela manhã, com seu valor se aproximando da marca de US$ 65 mil. Às 10h de Brasília, a maior criptomoeda do mundo era negociada a US$ 65.094,00, uma queda de 6,75% nas últimas 24 horas.
O índice dólar, que compara a moeda americana a um grupo importantes divisas, ultrapassou o patamar de 105, atingindo seu nível mais alto desde novembro. O impulso veio após a divulgação de um aumento surpreendente no Índice de Gerentes de Compras (PMI) industrial dos EUA para o mês de março.
O relatório recente indicou um crescimento na atividade industrial pela primeira vez desde setembro de 2022, com um avanço de 2,5 pontos, alcançando 50,3. Este aumento sinaliza o fim de um período de 16 meses de retração e sugere uma menor probabilidade de cortes nas taxas de juros pelo Federal Reserve (Fed, banco central americano).
Com a melhora nos componentes-chave da economia, como novos pedidos e um salto no índice de preços, o mercado ajustou suas expectativas para cortes na taxa de juros. Agora, prevê-se menos de 65 pontos-base em reduções para o ano, o que diminui as chances de um corte na taxa pelo Fed em junho para menos de 50%.
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Um dólar valorizado tende a encarecer ativos cotados nesta moeda, como o bitcoin e o ouro, tornando-os menos atrativos e possivelmente diminuindo a demanda. Além disso, a continuidade dessa força do dólar pode resultar em um aperto financeiro global, afetando o interesse dos investidores em ativos considerados mais arriscados.
A queda no preço do bitcoin reverberou por todo o mercado de criptomoedas, afetando outras moedas digitais como ethereum, solana e dogecoin, que registraram quedas ainda mais significativas. Ether e ADA recuaram mais de 5%, enquanto SOL e Dogecoin despencaram mais de 7,8% e 10%, respectivamente.
O mercado cripto como um todo enfrentou liquidações substanciais, com mais de US$400 milhões em posições longas sendo liquidadas. O valor total do mercado cripto diminuiu cerca de 5,3%, totalizando US$2,62 trilhões.
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