A primeira usina de mineração de Bitcoin (BTC) movida a energia solar iniciou suas operações na Austrália para se tornar a primeira deste tipo na região.
Lumos Digital Mining é a empresa encarregada do funcionamento da planta, que fornece cerca de cinco megawatts de eletricidade para a atividade em uma tentativa de reduzir os efeitos do carbono emitido pela mineração de Bitcoin.
Segundo a Lumos, o centro tem potencial para a mineração de pelo menos 100 Bitcoins por ano, no entanto, isto dependerá da disponibilidade de energia.
Mineração de Bitcoin com energia solar
A mineração de Bitcoin utiliza quantidades gigantescas de energia ao nível mundial, ocasionando que este tipo de atividade seja de difícil acesso para muitos usuários. No Brasil, por exemplo, 1 kWh de energia custa em média R$ 0,81 centavos.
Por este motivo, alternativas como a mineração através de energia solar surgem como uma nova possibilidade para combater o alto consumo energético, além de converter a mineração de criptomoedas numa iniciativa mais ecológica.
Quantos painéis solares são necessários para minerar Bitcoin? A mineração de Bitcoins com energia solar se tornou completamente possível em muitos países do mundo. No entanto, esta forma de mineração não resulta ser tão acessível para todos os usuários.
A quantidade de painéis solares necessários para realizar mineração depende da sua localização no mundo.
Os usuários que desejem minerar Bitcoin no Brasil com energia solar precisarão instalar 38 painéis solares em seu telhado, todos produzindo cerca de 17.240 watts de potência para conseguir um resultado que permita gerar lucros mensalmente.