As criptomoedas estão cada vez mais atraindo a atenção de investidores institucionais. Prova disso é que 6 em cada 10 empresas multinacionais já utilizam ativos digitais.
As informações são de uma pesquisa recente realizada em colaboração entre a Circle e a PYMNTS.
Para o levantamento, a PYMNTS consultou 250 executivos que revelaram que as tecnologias de criptomoeda e blockchain estão se mostrando cada vez mais úteis para negócios internacionais. As empresas pesquisadas têm pelo menos US$ 10 milhões em vendas anuais.
Criptomoedas usadas por multinacionais
Precisamente, o relatório “Criptomoeda, Blockchain e Pagamentos Transfronteiriços” descobriu que 58% das multinacionais usam pelo menos uma criptomoeda. O Bitcoin (BTC), naturalmente, é a moeda digital mais popular por 31% dos entrevistados, com vendas entre US$ 250 milhões e US$ 1 bilhão. Em seguida, vêm as stablecoins com 29%.
Além disso, o relatório constatou que aproximadamente 55% das empresas participantes da entrevista usam a tecnologia blockchain.
Por outro lado, a pesquisa revelou que há uma lacuna no fornecimento do acesso às criptomoedas. Isso porque, no geral, apenas 10,2% das instituições financeiras oferecem esse acesso aos criptoativos a seus clientes corporativos.
Cerca de 29% das instituições financeiras afirmam que as preocupações com a segurança são barreiras ao acesso.
Ao mesmo tempo, 64% dos bancos afirmam que o acesso aos ativos digitais é importante para seus clientes corporativos. Os serviços mais importantes para os clientes incluem aceitação de pagamentos, acesso às criptomoedas e às redes de blockchain.
DeFi, Cripto e abrangência global
A PYMNTS observou ainda que há uma forte correlação entre a participação de empresas que usam soluções de finanças descentralizadas (DeFi), usando criptomoedas e/ou blockchain para esses fins e o número de países em que operam.
Em outras palavras, 69% das empresas que operam em mais de 10 países usam contratos inteligentes que acionam o pagamento.
Esse percentual cai ligeiramente para 61% quando se trata de empresas que operam em 6 a 10 países.
Quanto ao que incentivaria as empresas a adotar criptomoedas, mais de 52% apontaram para a clareza nas regulamentações.