O representante de empresas na área da tecnologia blockchain, Jean-Clément Rose, disse nesta semana em entrevista ao portal EXAME que a floresta amazônica, que enfrenta crise internacional devido ao avanço desmatamento e às queimadas supostamente coordenadas por madeireiros simpáticos ao presidente Jair Bolsonaro, poderia trazer ao Brasil R$ 35 bilhões de reais por ano usando tecnologia blockchain.
O especialista defende que a monetização dos serviços que a floresta presta ao planeta poderia fazer o Brasil lucrar, evitando crises internacionais como a atual, baseada na destruição acelerada da floresta.
Jean-Clément propõe ao EXAME "ver outro ângulo", rompendo o paradigma de enxergar a Amazônia como árvores e biodiversidade. Segundo ele, o Brasil seria dono da "maior fábrica de oxigêncio do mundo e maior captador de CO2", e não poderia oferecer esse serviço ao mundo de graça.