BENGALURU, Índia (Reuters) - Negociadores da União Europeia acertaram um acordo preliminar sobre regras contra lavagem de dinheiro por meio de criptomoedas que podem forçar empresas do setor a conferirem identidades dos clientes.
As regras, criticadas pela corretora norte-americana Coinbase (NASDAQ:COIN) (BVMF:C2OI34), também exigem que as empresas de moedas digitais relatem transações suspeitas às autoridades, afirmou o Parlamento Europeu em comunicado nesta quarta-feira.
Representantes da Coinbase não comentaram o assunto.
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Quando forem redigidas, as regras precisarão ainda de aprovação de vários organismos para entrarem em vigor. A supervisão dos ativos vai assegurar que criptomoedas possam ser rastreadas da mesma forma como ocorre com transferências tradicionais de dinheiro, segundo o comunicado.
"As novas regras vão permitir que as autoridades façam a conexão de certas transferências com atividades criminosas e identificação de quem está por trás destas transações", disse Ernest Urtasun, parlamentar espanhol do Partido Verde, que ajudou a conduzir o projeto no Parlamento Europeu.
Em carta enviada a 26 ministros das Finanças da UE em abril, empresas de criptomoedas pediram aos parlamentares do bloco para assegurarem que as regras não vão além da legislação atual da Força Tarefa de Ação Financeira (FATF, na sigla em inglês), que define padrões de combate à lavagem de dinheiro.
O Parlamento Europeu também afirmou nesta quarta-feira que a proposta também envolve carteiras de criptomoedas detidas por indivíduos, mas que não são administradas por alguma corretora de moedas digitais licenciada, nos casos de transações que excedam 1.000 euros.
(Por Akriti Sharma)