O saldo de (Bitcoin) nas principais exchanges caiu para os menores níveis desde agosto de 2018. O saldo atual das exchanges é de 2,3 milhões de Bitcoins, de acordo com dados da Glassnode.
Um número baixo de Bitcoins em exchanges significa que os investidores não estão dispostos a vender suas criptomoedas.
Com isso, a oferta de Bitcoins no mercado torna-se bastante reduzida.
Este fato é ainda mais notável, pois o Bitcoin segue em queda nesta sexta-feira (27). No momento da escrita desta matéria, a criptomoeda opera com 1,6% de queda aos US$ 17.050.
Em reais a queda também é de 1,6%, aos R$ 91.457.
Holders seguem fortes
O valor total de Bitcoin em todas as bolsas tem aumentado constantemente desde 2014.
Ele passou de cerca de 350 mil Bitcoins naquele ano para pouco menos de 3 milhões em janeiro deste ano.
Isso representa um aumento de mais de 750% em seis anos. Durante este período, o ecossistema sofreu várias mudanças e tornou-se mais consolidado e com mais opções de empresas.
A partir daí, o número começou a diminuir. Em agosto, o valor total de Bitcoin nas bolsas caiu para 2,6 milhões. Nesta semana, o número caiu para 2,3 milhões.
Isso representa um declínio total de 23%, um valor significativo. Mesmo durante a correção atual, os holders se recusam a abrir mão de seus Bitcoins.
Essa pode ser uma das explicações para o excelente desempenho do Bitcoin em 2020. Embora inicialmente tenha caído para US$ 3 mil na queda de março, o criptoativo logo se recuperou.
Hoje, o Bitcoin luta para superar sua máxima histórica em dólares. Mesmo tendo caído dos US$ 19 mil para US$ 16 mil nos últimos dias, o BTC já começa a se recuperar. O preço já retomou o patamar dos US$ 17 mil.
Apenas no começo de outubro, investidores retiraram R$ 30 bilhões em Bitcoin das exchanges. A partir daí, o preço saltou de US$ 11 mil para os US$ 16 mil atuais.
Em reais, o Bitcoin rompeu sua máxima histórica e seguiu uma forte escalada. Neste mês, a criptomoeda superou a barreira dos R$ 100 mil pela primeira vez.