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IPCA-15 tem maior alta em 27 anos para setembro e vai acima de 10% em 12 meses

Publicado 24.09.2021, 09:01
Atualizado 24.09.2021, 10:15
© Reuters. Linhas de transmissão de energia
16/5/2018 REUTERS/Rafael Marchante

Por Camila Moreira

SÃO PAULO (Reuters) - A alta do IPCA-15 chegou aos dois dígitos no acumulado em 12 meses pela primeira vez desde o início de 2016 depois de a prévia da inflação oficial brasileira ter registrado em setembro alta acima do esperado, e no nível mais elevado para o mês em 27 anos.

Em meio ao intenso movimento de aperto monetário diante das preocupações com a inflação, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) subiu 1,14% em setembro, depois de alta de 0,89% em agosto.

Esse foi o maior resultado mensal para o índice desde fevereiro de 2016 (1,42%) e a taxa mais elevada para um mês de setembro desde 1994, início do Plano Real.

Com isso, o acumulado em 12 meses chegou a 10,05%, alcançando os dois dígitos pela primeira desde os 10,84% registrados em fevereiro de 2016, segundo os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta sexta-feira.

A meta oficial para este ano é de 3,75%, com margem de 1,5 ponto percentual para mais ou menos, medida pelo IPCA. A forte pressão inflacionária recente levou o Banco Central a elevar a taxa básica de juros Selic nesta semana a 6,25%, no segundo aumento seguido de 1 ponto percentual.

"Com certeza (essa inflação) pressionará o Banco Central até o próximo Copom. O mercado vai pedir alta maior que 1 ponto (percentual na Selic)", afirmou Gustavo Cruz, estrategista da RB Investimentos.

Os resultados ficaram acima das expectativas em pesquisa da Reuters de avanços do IPCA-15 de 1,02% e 9,93% respectivamente nas comparações mensal e anual.

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VILÕES

Os maiores vilões do IPCA-15 em setembro foram, mais uma vez, gasolina e energia elétrica, de acordo com os dado do IBGE.

Os combustíveis subiram em setembro 3,0% depois de alta de 2,02% no mês anterior. Somente a gasolina disparou 2,85% e acumula avanço de 39,05% nos últimos 12 meses.

Entre os outros combustíveis as altas foram de 4,55% do etanol, 2,04% do gás veicular e 1,63% do óleo diesel (1,63%). Isso levou o grupo Transportes a subir no mês 2,22%, de 1,11% em agosto. No grupo ainda se destacou o avanço de 28,76% das passagens aéreas, após a queda de 10,90% em agosto.

Já a energia elétrica subiu 3,61%, embora a taxa tenha desacelerado em relação aos 5,0% de agosto. No mês passado, vigorou a bandeira vermelha patamar 2, com acréscimo de 9,492 reais a cada 100 kWh consumidos, e a partir de 1º de setembro passou a valer a bandeira tarifária de Escassez Hídrica, que acrescenta 14,20 reais para os mesmos 100 kWh.

Esse resultado pressionou o grupo Habitação a um avanço de 1,55% em setembro, de 1,97% no mês anterior.

Com importante peso sobre o bolso do consumidor, a alimentação no domicílio acelerou de 1,29% em agosto para 1,51% em setembro, com os preços das carnes subindo 1,10%. Assim, a inflação do grupo Alimentação e Bebidas disparou a 1,27% em setembro, de 1,02% antes.

Nesta semana, depois de elevar a taxa básica de juros Selic a 6,25%, o BC indicou que irá avançar em "território contracionista" ao dar sequência ao seu agressivo ciclo de aperto monetário para domar uma inflação que tem se mostrado mais persistente e disseminada.

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Choques nos preços em meio à crise hídrica e a alta do dólar frente ao real, que encarece produtos importados, têm afetado expectativas para este ano e também para o próximo. O próprio BC passou a ver inflação de 8,5% em 2021, frente a 6,5% antes.

"Pressões significativas de custos de insumos, inflação de serviços em alta, risco fiscal e político e forças inerciais estão contaminando o cenário para 2022 e devem levar o Banco Central e direcionar a Selic para território contracionista", avaliou o chefe de pesquisa econômica do Goldman Sachs (NYSE:GS) para a América Latina, Alberto Ramos.

O mercado já enxerga a inflação ao final deste ano em 8,35%, de acordo com a pesquisa Focus mais recente realizada pelo BC junto a uma centena de economistas. Para 2022 a projeção é de alta do IPCA de 4,10%.

Últimos comentários

Muuuuuuge gado da classe média. E vai piorar...
O MITO BATENDO MAIS UM RECORD! Domésticas esgotando passagens de avião para as festa de Final de Ano nos EUA.
Culpa do IBGE, da Globo, do Biden, do Macron, do Taliban, do MST e do PT.
#ECONOMIAGENTEVÊDEPOIS
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Voltamos a era da ditadura, que deixou um legado de inflação descontrolada!!! Parabéns aos milicos, que querem governar e roubar em lugar de cumprir o seu papel.
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poseram no piloto automático e deixa a abóbora lastra
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