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Alemanha busca novos mercados para exportações na América Latina

Publicado 15.09.2023, 14:59
© Reuters. Terminal de contêiners em Hamburgo, Alemanha
31/3/2023 REUTERS/Phil Noble/Arquivo

Por Maria Martinez

SANTIAGO DE COMPOSTELA, Espanha (Reuters) - Com a perda de importância da China como destino das exportações alemãs, a maior economia da zona do euro está buscando novos mercados para seus produtos e serviços na América Latina e no Caribe.

"Estamos em uma situação frágil na economia mundial e vemos um grande potencial econômico, especialmente nos países da América Latina", disse o ministro das Finanças da Alemanha, Christian Lindner, nesta sexta-feira, antes de uma reunião de ministros das Finanças da Europa e da América Latina na Espanha.

"Gostaria que nossa reunião enviasse um sinal de que podemos progredir rapidamente no acordo de livre comércio entre a União Europeia e o Mercosul", disse Lindner.

Com a economia chinesa perdendo força, os países europeus estão interessados em concluir um acordo comercial com o Mercosul, com a esperança de aumentar suas exportações para o bloco comercial latino-americano, diversificando seus clientes.

"Não podemos sempre falar apenas que queremos diversificar para sermos menos dependentes da China", disse Lindner. "Em algum momento, essa linguagem deve ser seguida de ação."

Em comparação com o primeiro semestre de 2022, as exportações alemãs para a China caíram mais de 8%, de acordo com o instituto econômico alemão IW.

Apesar das esperanças de um impulso comercial depois que Pequim suspendeu suas rígidas restrições relacionadas à Covid-19, a China representa apenas 6,2% do total das exportações alemãs no primeiro semestre do ano -- a menor participação desde 2016 -- de acordo com dados do gabinete de estatísticas alemão.

© Reuters. Terminal de contêiners em Hamburgo, Alemanha
31/3/2023 REUTERS/Phil Noble/Arquivo

Enquanto as autoridades de política monetária chinesas tentam reavivar o crescimento, o produto interno bruto (PIB) anual da América Latina mais do que quintuplicou nos últimos trinta anos, chegando a 6,25 bilhões de dólares em 2022.

"As empresas alemãs atualmente estão buscando intensamente novos fornecedores, locais de investimento e, por último, mas não menos importante, novos mercados de vendas. A América Latina está no topo da agenda", disse Volker Treier, diretor executivo de comércio exterior da Câmara Alemã de Comércio e Indústria DIHK.

Os maiores parceiros comerciais da Alemanha na América Latina são Argentina, Brasil, Chile, Colômbia e México, que, juntos, respondem por quase 80% do volume de comércio com a região. Entretanto, esses países representam apenas 2,6% das exportações alemãs em geral.

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