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Argentina e fundos credores se reúnem com mediador, mas não chegam a acordo

Publicado 12.07.2014, 02:16
Atualizado 12.07.2014, 02:31
Argentina e fundos credores se reúnem com mediador, mas não chegam a acordo

Nova York, 11 jul (EFE).- Representantes da Argentina e de fundos credores tiveram nesta sexta-feira uma segunda rodada de reuniões para tentar resolver seu litígio, com encontros separados com o mediador judicial americano, mas não houve acordos.

As duas partes se reuniram com o advogado Daniel Pollack, designado para resolver uma disputa entre fundos credores e o governo argentino.

Os fundos reivindicam do país sul-americano o pagamento de dívidas no valor de US$ 1,5 bilhão, entre capital e juros, por bônus em moratória desde 2001 e que não aceitaram as reestruturações propostas em 2005 e 2010.

O tema chegou à Justiça americana e o magistrado Thomas Griesa decidiu designar Pollack no dia 23 de junho para tentar conseguir um acordo entre as partes, antes do dia 30 de julho, prazo dado para o pagamento aos fundos.

Pollack se reuniu hoje em seus escritórios de Manhattan com as duas partes, tanto do governo argentino como os representantes dos principais fundos credores, acompanhados por seus respectivos advogados, em encontros que se prolongaram por cerca de cinco horas.

"Cada parte me apresentou suas posições, mas não na presença da outra parte", disse o escritório de advogados McCarter & English em comunicado.

"Não foi adotada nenhuma resolução. Acredito que haverá um futuro diálogo", acrescentou a nota.

O Ministério da Economia da Argentina disse, também através de um comunicado, que o encontro foi "de caráter eminentemente técnico" e confirmou que seus representantes não se sentaram na mesma mesa com os representantes dos "fundos abutres".

O ministério afirmou que entregou a Pollack "material que explica as graves" implicações da decisão judicial que obriga a Argentina a pagar a esses credores pelas "potenciais reivindicações" de outros detentores de bônus que "pretendem obter o mesmo tratamento dos querelantes".

As reuniões de hoje fizeram parte da segunda rodada de negociações, depois da última realizada na segunda-feira entre autoridades argentinas e Pollack, que tinha se reunido anteriormente com os representantes dos fundos financeiros.

Após os primeiros encontros, Pollack disse que as discussões tinham sido "francas" e que os principais temas foram identificados, enquanto as partes expressaram sua intenção de continuar com as negociações.

No entanto, houve uma troca de acusações entre as duas partes nos últimos dias através de avisos pagos na imprensa e por outros meios.

A Chancelaria argentina acusou hoje os fundos credores de uma "campanha de fustigação" contra o país e culpou especialmente o fundo NML, "cujo proprietário é o especulador internacional Paul Singer".

Em um comunicado oficial, acusou os fundos de pressionar politicamente para impedir a abertura das exportações argentinas de carne para os Estados Unidos.

Por sua vez, o NML divulgou no final da reunião de hoje uma declaração acusando a Argentina de se negar a negociar com seus credores, "direta" ou "indiretamente".

A decisão judicial que favorece os fundos mantém congelado o pagamento de compromissos de dívida da Argentina aos credores que aceitaram as reestruturações do pagamento dos bônus soberanos.

Se não houver uma solução, a disputa coloca a Argentina à beira da moratória.

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