BUENOS AIRES (Reuters) - A economia da Argentina crescerá 9% em 2021 e recuperará muito do que perdeu em 2020 durante o isolamento social causado pela Covid-19, disse o Ministério da Economia nesta terça-feira, uma elevação da estimativa anterior de crescimento de 8% este ano.
A nova estimativa também está acima da previsão de 8,3% de analistas na última pesquisa mensal do banco central argentino.
"Hoje a economia argentina está passando por uma recuperação sólida", disse um comunicado do ministério, citando o ministro da Economia, Martin Guzmán. "Todos os setores da economia argentina estão crescendo."
A inflação, porém, está em 52,5% ao ano, de acordo com os dados oficiais mais recentes. Analistas ouvidos pelo banco central esperam que os preços ao consumidor subam 50,3% em todo o ano de 2021.
No domingo, os argentinos votarão nas eleições para o Congresso, depois que a coalizão oficial peronista sofreu uma forte derrota nas primárias de setembro. O nervosismo pré-eleitoral contribuiu para uma queda na taxa oficial do peso na segunda-feira, quando fechou em uma mínima histórica de 100,05 por dólar.
(Por Eliana Raszewski)