Por Mohammed Ghobari
SANAA (Reuters) - O número de mortos de um ataque aéreo em uma festa de casamento no Iêmen subiu para 131, disseram médicos nesta terça-feira, em uma das ações com mais mortes de civis da guerra no Iêmen, o que gerou fortes condenações da ONU.
Uma aliança liderada pela Arábia Saudita, que possui a supremacia do espaço aéreo do Iêmen, negou firmemente qualquer papel no massacre, e um porta-voz da aliança sugeriu que milícias locais podem ter disparado os projéteis.
Moradores disseram na segunda-feira que dois mísseis atingiram tendas no vilarejo de Al-Wahijah, próximo ao porto de Al-Mokha, onde um homem ligado aos militantes rebeldes houthis estava realizando sua festa de casamento.
Uma fonte médica no hospital local de Maqbana, para onde os feridos foram levados, disse nesta terça-feira que o número de mortos do ataque subiu para 131, em relação aos 27 relatados na segunda-feira.
A aliança árabe iniciou ataques aéreos em março em uma tentativa de retirar o grupo armado dominante, Forças houthi aliadas ao Irã, e restaurar o poder do presidente Abd-Rabbu Mansour Hadi.