LONDRES (Reuters) - Pippa Middleton, a irmã mais nova da Duquesa de Cambridge, obteve nesta quarta-feira uma decisão judicial que proíbe a publicação de 3 mil fotos supostamente hackeadas de sua conta iCloud.
Nenhum detalhe das fotos veio a público, mas jornais vêm especulando que incluem imagens da duquesa britânica Kate, de seu marido e futuro rei, príncipe William, e dos dois filhos do casal, o príncipe George e a princesa Charlotte, que atualmente excursionam pelo Canadá.
A decisão obtida por Pippa Middleton, de 33 anos, e seu noivo, James Matthews, de 40 anos, na Alta Corte proíbe a publicação das fotos ou de qualquer outra informação que possa ter sido roubada.
"Os indícios apontam que isso teria sido um ato flagrante e desonesto, que causou um tormento considerável à demandante", disse o advogado de Pippa, Adam Wolanski, segundo o qual existem provas de que houve uma invasão cibernética.
Nem Pippa nem Matthews compareceram ao tribunal.
O criador de sites Nathan Wyatt, de 35 anos, de Wellingborough, no centro da Inglaterra, foi preso e solto sob fiança suspeito de ter cometido um delito segundo a Lei de Mau Uso de Computador em conexão com o caso.
Ele será obrigado a voltar a uma delegacia do sul de Londres em novembro.
Na semana passada, o jornal Sun noticiou que foi contatado através do aplicativo WhatsApp e recebeu a oferta de fotos íntimas de Pippa em troca de 50 mil libras esterlinas.
(Por Michael Holden) 2016-09-28T224942Z_1_LYNXNPEC8R1N4_RTROPTP_1_GENTE-PIPPAMIDDLETON-FOTOS.JPG