Paris, 25 dez (EFE).- As autoridades francesas proibiram que um empresário construísse em uma cidade dos arredores de Paris um minarete (torre das mesquitas) de 35 metros, o mais alto da Europa, que seria batizado com o nome do presidente francês, Nicolas Sarkozy, em protesto pela decisão do governo de fechar um local de culto.
O projeto do provocador empresário Rachid Nekkaz, se chocou com a prefeitura de Hauts-de-Seine, o departamento de Sarkozy, que lhe negou a permissão para erguer a obra faraônica em Gennevilliers, informou neste domingo o jornal "Le Parisien".
Nekkaz, ex-candidato à presidência francesa e fundador da associação "Não toque na minha Constituição", que combate a lei que proibiu o uso de burka nas ruas, comprou o terreno no qual está sendo construído o local de culto que as autoridades pretendem fechar.
Sua ideia seria executada em parceria com outro dirigente da associação e tinha como objetivo chamar a atenção pelo fechamento de um local no qual, segundo eles, os muçulmanos da região rezavam todas as sextas-feiras há mais de 30 anos.
Os dois pagaram pelo terreno cerca de US$ 650 mil, segundo o "Le Parisien", que relata que tinham previsto iniciar a obra em 26 de janeiro, dia do aniversário de Sarkozy. EFE