Rio de Janeiro, 26 jul (EFE).- Os bancos privados brasileiros demitiram no primeiro semestre do ano 5.000 funcionários que não foram substituídos, segundo um estudo divulgado nesta sexta-feira pela Confederação Nacional de Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf).
O relatório do organismo sindical alega que enquanto o setor financeiro reduziu seu elenco em 5.000 funcionários nos seis primeiros meses do ano, a economia brasileira gerou 826.168 novos empregos formais no mesmo período.
A Contraf acrescentou que os bancos privados mantiveram no semestre a prática de fazer um rodízio de seus empregados com o objetivo de reduzir custos, já que os substitutos são contratados com salários menores.
Os dados foram resultado da 18ª edição do estudo do Emprego Bancário, realizada a partir de dados do Ministério do Trabalho.
"Inclusive elevando seus lucros e mantendo a mais alta rentabilidade do sistema financeiro internacional, os bancos brasileiros, principalmente os privados, continuam demitindo trabalhadores e usando a alta rotação para reduzir seus salários", afirmou o presidente da Contraf, Carlos Cordeiro, citado em comunicado do sindicato.
De acordo com a informação sindical, os bancos brasileiros, incluindo os públicos, contrataram 20.230 novos funcionários no primeiro semestre do ano, mas no mesmo período demitiram 22.187, com o que reduziram sua relação em 1.957 postos.
Uma parte dos demitidos dos bancos particulares foi compensada pelos 2.804 novos empregos gerados no semestre pela Caixa Econômica Federal, o segundo maior banco público do país.
O Banco do Brasil, maior banco do país, manteve estável seu quadro de funcionários. EFE
O relatório do organismo sindical alega que enquanto o setor financeiro reduziu seu elenco em 5.000 funcionários nos seis primeiros meses do ano, a economia brasileira gerou 826.168 novos empregos formais no mesmo período.
A Contraf acrescentou que os bancos privados mantiveram no semestre a prática de fazer um rodízio de seus empregados com o objetivo de reduzir custos, já que os substitutos são contratados com salários menores.
Os dados foram resultado da 18ª edição do estudo do Emprego Bancário, realizada a partir de dados do Ministério do Trabalho.
"Inclusive elevando seus lucros e mantendo a mais alta rentabilidade do sistema financeiro internacional, os bancos brasileiros, principalmente os privados, continuam demitindo trabalhadores e usando a alta rotação para reduzir seus salários", afirmou o presidente da Contraf, Carlos Cordeiro, citado em comunicado do sindicato.
De acordo com a informação sindical, os bancos brasileiros, incluindo os públicos, contrataram 20.230 novos funcionários no primeiro semestre do ano, mas no mesmo período demitiram 22.187, com o que reduziram sua relação em 1.957 postos.
Uma parte dos demitidos dos bancos particulares foi compensada pelos 2.804 novos empregos gerados no semestre pela Caixa Econômica Federal, o segundo maior banco público do país.
O Banco do Brasil, maior banco do país, manteve estável seu quadro de funcionários. EFE