Washington, 11 nov (EFE).- O número de estudantes estrangeiros segue em ascensão nos Estados Unidos, impulsionado principalmente por cidadãos árabes e chineses, e registrou um aumento de 7,2% no último ano, segundo um estudo publicado nesta segunda-feira pelo Institute of International Education em conjunto com o Departamento de Estado.
O número total de estudantes estrangeiros em universidades dos Estados Unidos ficou no final do último ano letivo, concluído em maio, em 819.644, o que representa 3,9% de todos os matriculados no país.
O número em questão supõe o sétimo aumento anual consecutivo, sendo que este é o maior dos últimos quatro anos.
Os principais destinos dos estudantes estrangeiros nos EUA foram: a Universidade do Sul da Califórnia; a de Illinois, em Urbana-Champaign (UIUC); a de Purdue, em Indiana, e a de Nova York.
Em relação aos países de origem, a China lidera esta lista com 235.597 (uma alta de 21,4% em relação a 2012), seguida por Índia, com 96.754 estudantes (3,5% a menos), Coreia do Sul, com 70.627 (2,3% a menos), e Arábia Saudita, com 44.566 estudantes (30,5% a mais).
Tanto México, em nono lugar, com 14.199 (2,2% a mais), como o Brasil, em 11º, com 10.868 (20,4% a mais), também registraram um aumento do número de estudantes nos EUA.
Segundo o relatório, os estudantes estrangeiros geram cerca de US$ 24 bilhões anuais à economia americana.
De fato, em um momento em que o orçamento educativo registrou uma baixa nos EUA, essa receita supõe um alívio econômico para os centros universitários, já que a grande maioria dos estudantes estrangeiros não conta com ajuda de custo e nem bolsas de estudos.
Além disso, o fluxo de estudantes americanos que viaja ao exterior também registrou uma alta, de 3% em relação ao ano anterior, e se situou em 283.332. Em relação aos destinos, a Europa se manteve em primeiro lugar, liderado por Reino Unido, Itália, Espanha e França.
Em quinto lugar, um país não europeu, ficou a China, que recebeu 15 mil estudantes americanos. EFE