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Banco Mundial corta previsão do PIB da América Latina para 2024 e diz que concorrência é chave para crescimento

Publicado 10.04.2024, 14:07
Atualizado 10.04.2024, 14:15
© Reuters. Supermercado em Buenos Aires
13/12/2023. REUTERS/Agustin Marcarian/File photo

NOVA YORK (Reuters) - O Banco Mundial cortou nesta quarta-feira sua previsão de crescimento econômico para a América Latina e o Caribe em 2024 para 1,6%, em comparação com a estimativa anterior de 2,3%, afirmando que a região continua a ficar atrás das taxas de crescimento registradas em outras partes do mundo.

Para o Brasil, o Banco Mundial estima uma expansão do Produto Interno Bruto de 1,7% em 2024, acelerando a 2,2% em 2025.

O crescimento econômico da região poderia receber um impulso necessário com o aumento da concorrência, mas a diversificação corporativa enfrenta restrições, inclusive na educação e na infraestrutura, disse o banco em um relatório.

A atual taxa de crescimento na América Latina e no Caribe não é suficiente para impulsionar a prosperidade, acrescentou o banco.

"O baixo crescimento persistente não é apenas uma estatística econômica, é uma barreira para o desenvolvimento", disse Carlos Felipe Jaramillo, vice-presidente do Banco Mundial para a América Latina e o Caribe, em um comunicado. "Isso se traduz em serviços públicos reduzidos, menos oportunidades de emprego, salários deprimidos e maior pobreza e desigualdade."

A baixa concorrência na região é uma barreira para a inovação e a produtividade, pois as grandes empresas dominam vários setores, sendo que 70% dos trabalhadores da região são autônomos ou fazem parte de empresas com menos de 10 funcionários, disse o Banco Mundial.

Mesmo com a presença de agências e leis de concorrência em vários países, disse o banco, a aplicação na região é frágil, pois empresas grandes e poderosas geralmente influenciam as políticas governamentais.

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Outra barreira importante é a educação, já que 29% das empresas da região dizem que não podem expandir devido à falta de mão de obra qualificada, um problema que William Maloney, economista-chefe do banco para a América Latina e o Caribe, associa diretamente aos sistemas de ensino público e de treinamento deficientes da região, que não são preparados para atender às necessidades do setor privado.

"No Vale do Silício, temos essa ligação muito estreita entre empresas e universidades que é absolutamente fundamental para o milagre tecnológico dos EUA nos últimos 50 anos (ou mais)", disse Maloney em uma entrevista. "Mas a América Latina está empatada com a África em termos de baixos níveis de interação entre empresas e universidades."

Maloney disse que isso, juntamente com níveis muito baixos de investimento em infraestrutura, significa que "temos muito trabalho a fazer em muitas frentes".

Um ponto positivo na região foi a gestão macroeconômica, que levou a uma rápida queda da inflação na maioria dos países da região, a ponto de os preços subirem mais lentamente do que em muitos países desenvolvidos.

"Mas nada vai acontecer se não consertarmos os fundamentos subjacentes, o baixo nível de educação, a infraestrutura ruim, a dificuldade de transportar mercadorias", disse ele.

"Isso será uma barreira para qualquer tipo de política industrial que se queira considerar."

(Reportagem de Rodrigo Campos)

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