Nova York, 13 nov (EFE).- O barril do Texas fechou nesta quinta-feira com forte queda de 3,84%, cotado a US$ 74,21 o barril, o valor mais baixo dos últimos três anos, apesar da queda das reservas americanas, o que é atribuído por alguns analistas à pressão da Arábia Saudita no mercado.
Ao fim do pregão na Bolsa Mercantil de Nova York, os contratos futuros do Petróleo Intermediário do Texas (WTI, leve) para entrega em dezembro caíram US$ 2,97 em relação ao fechamento de ontem.
O Departamento de Energia dos Estados Unidos divulgou hoje que as reservas de petróleo diminuíram 0,5% na semana passada e ficaram em 378,5 milhões de barris.
Os analistas tinham previsto uma alta de 300 mil barris, mas o Departamento indicou que as reservas estão ligeiramente abaixo da média para esta época do ano e são 2,5% menores do que há um ano.
Alguns analistas afirmaram que para derrubar a concorrência no mercado internacional causada pelo aumento espetacular da produção americana e para manter sua liderança, a Arábia Saudita decidiu provocar uma queda artificial dos preços do petróleo.
No entanto, o ministro do Petróleo saudita, Ali al-Naimi, desmentiu hoje que se trate de "uma guerra de preços" e garantiu que os sauditas não fixam preços, "o mercado" que o faz.
Por outro lado, os contratos de gasolina para entrega em dezembro caíram também com força 10 centavos e fecharam em 2 dólares o galão, após conhecer-se que suas reservas subiram um 0,9 % e ficaram em 203,6 milhões de barris.
Os contratos de gasolina para entrega em dezembro caíram US$ 0,10 e fecharam em US$ 2 o galão, e os de gasóleo para calefação baixaram US$ 0,08 para US$ 2,36.
Já os contratos de gás natural com vencimento em dezembro caíram US$ 0,21 e terminaram o dia cotados a US$ 3,97 para cada mil pés cúbicos.