Garanta 40% de desconto
💰 Tenha ideias profissionais de carteiras de investidores superbilionários no InvestingProCopiar carteira

BC cita inércia, petróleo e alimentos entre causas da inflação acima da meta

Publicado 10.01.2023, 18:53
Atualizado 10.01.2023, 20:05
© Reuters.

Por Bernardo Caram

BRASÍLIA (Reuters) - Inércia inflacionária, gargalos globais e elevação de preços das commodities são fatores que explicam o descumprimento da meta de inflação em 2022, além choques em preços de alimentos e retomada na demanda de serviços e no emprego, afirmou nesta terça-feira o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

Em carta ao ministro da Fazenda para justificar o estouro meta, Campos Neto acrescentou que as projeções do BC atualizadas em dezembro são de que a inflação seguirá em queda neste ano, terminando 2023 em 5%, nível inferior ao de 2022, mas ainda acima do teto da meta, de 4,75%.

"Nesse cenário, em 2023, a inflação ainda se mantém superior à meta, em virtude principalmente da hipótese do retorno da tributação federal sobre combustíveis nesse ano e dos efeitos inerciais da inflação de 2022", disse.

Segundo Campos Neto, esses efeitos são contrabalançados pela política monetária, que "avançou substancialmente no terreno contracionista", embora não de forma integral porque a política de juros gera impactos mais relevantes no médio prazo.

Para 2023, de acordo com o boletim Focus divulgado pelo BC, o mercado espera que a inflação ao consumidor medida pelo IPCA fique em 5,36%, distante do centro da meta, de 3,25%, e acima do teto de 4,75%.

Apesar do nível de preços ainda elevado neste ano, Campos Neto disse que o cenário é de convergência da inflação para a meta, com as projeções do IPCA em 3% em 2024 e 2,8% em 2025, ambos com meta de 3%.

Anúncio de terceiros. Não é uma oferta ou recomendação do Investing.com. Leia as nossas diretrizes aqui ou remova os anúncios .

Esta é a sétima vez no Brasil que um presidente do BC apresenta carta ao ministro da Fazenda (ou da Economia), que preside o Conselho Monetário Nacional, para justificar o descumprimento da meta de inflação do ano anterior.

As explicações já foram dadas nas aberturas de 2002, 2003, 2004, 2016, 2018 e 2021. Na mais recente, Campos Neto havia afirmado que estava tomado as devidas providências para que o IPCA atingisse as metas nos anos seguintes.

A regra determina que o presidente do BC divulgue a carta sempre que a inflação encerrar o ano fora dos intervalos de tolerância para o IPCA.

No regime de metas para a inflação, em vigor desde 1999, o Conselho Monetário Nacional (CMN) define um alvo para o IPCA de cada ano, além de um intervalo de tolerância. Em 2022, a meta de inflação era de 3,5%, com limite máximo de 5,0%.

O IBGE (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) informou nesta terça-feira que inflação ao consumidor do Brasil fechou 2022 com alta acumulada de 5,79% e superou o teto da meta pelo segundo ano seguido com um resultado acima do esperado, pressionada principalmente por alimentação.

Entre os principais fatores para o desvio da inflação de 2022 em relação à meta, Campos Neto detalhou que a inércia herdada de 2021 contribuiu com 2,74 pontos percentuais de alta. As expectativas para a inflação responderam por 1,02 ponto.

Em relação a fatores gerados por gargalos e quebras de safra, o presidente do BC disse que os preços de alimentos no domicílio contribuíram com uma alta de 1,01 ponto no índice. A parcela de bens industriais correspondeu a 1,13 ponto.

Anúncio de terceiros. Não é uma oferta ou recomendação do Investing.com. Leia as nossas diretrizes aqui ou remova os anúncios .

Por outro lado, houve contribuição de baixa nos preços com o corte de tributos sobre combustíveis e outros serviços (-2,33 pontos) e a mudança na bandeira tarifária de energia (-1,02).

A alta do real frente ao dólar representou fator de baixa de 0,73 ponto percentual para a inflação, com o BC afirmando que "a taxa de câmbio amorteceu o aumento do preço de commodities".

Últimos comentários

Causas de inflação acima da meta está na política neoliberal-guedista do chefe de terroristas Bolso, ao baixar irresponsalvemente os juros a taxas surreais pra fins claramente eleitoreiro em conjunção com dólar alto e beneficar os amigos financiadores de acampamentos terroristas com lucros estupendos via exportação e desmote do estoque regulador.
Simm inflação menor que os EUA, Biden devia chamar o Guedes.. estranho pessoas como vc se interessarem por investimento com essa mentalidade pequena..
Exatamente país emergente com uma economia como a nossa, o jegue sabia das consequências quando tomou essa divisão ainda teve a audácia de dizer que dólar auto era bom pro país, o combustível tmb é fundamental pro controle da inflamação ja que o trasporte é a maioria rodoviário mais o imbroxavel conseguiu mexer nos preços dos combustíveis somente próximo a eleição descaradamente numa manobra eleitoreira mais graças a Deus e ao povo brasileiro não deu certo agora eles que sentem e assistam como se governa de verdade.
tá sabendo bem em , kkkkkkkk quem baixa JUROS é o banco central , chefiado pelo msm da carta , Bolsonaro baixo impostos, o cara coloca neoliberal pra da um ar de que sabe de algo , idiota
Enquanto o BC buscar o teto máximo de inflação nunca atingiremos a meta de inflação. Apesar disso só tenho elogios para o BC.
Baixou demais e depois subiu demais os juros, 3% a mais de juros fode com qualquer empresa.Foi afobado depois que viu a c4g4da que tinha feito
kkkk
Responsabilidade Fiscal e estabilidade Política são a solução para a baixa da inflação.
Terrorista Bolso é um problemão que será resolvido com cela.
subir juros para conter inflação causada por commodities globais...
Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.