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BofA reduz projeções para alta do IPCA em 2022 e 2023

Publicado 11.10.2022, 13:42
Atualizado 11.10.2022, 15:25
© Reuters. Loja de roupas no Rio de Janeiro
11/06/2020
REUTERS/Ricardo Moraes
BAC
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Por Luana Maria Benedito

SÃO PAULO (Reuters) - O Bank of America (NYSE:BAC) reduziu seus prognósticos para a inflação brasileira neste ano e no próximo, em revisão divulgada após o IBGE informar mais cedo nesta terça-feira que o IPCA teve uma terceira deflação mensal seguida em setembro.

Agora, o credor norte-americano espera que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) suba 5,30% em 2022, contra estimativa anterior de 5,90%. O teto da meta oficial de inflação deste ano é de 5%.

Para 2023, a projeção do BofA para a alta do IPCA foi cortada a 4,80%, ante 5,50%, aproximando-se do limite superior de 4,75% do objetivo de inflação oficial do ano que vem.

Nesta terça-feira, dados do IBGE mostraram que o IPCA recuou 0,29% em setembro, na terceira deflação seguida, em meio à queda nos custos de combustíveis e alimentos. O ritmo de recuo, entretanto, vem perdendo força depois de quedas de 0,68% em julho e 0,36% em agosto.

Mesmo assim, a inflação em 12 meses seguiu em um dígito ao desacelerar a 7,17%, de 8,73% em agosto.

O BofA atribuiu a redução em sua estimativa de inflação deste ano a uma desaceleração nos preços administrados e de serviços e a alívio nos custos das commodities.

© Reuters. Loja de roupas no Rio de Janeiro
11/06/2020
REUTERS/Ricardo Moraes

Já para 2023, "quem vencer as eleições (presidenciais) deve manter a atual isenção de impostos federais, o que eliminaria o efeito 'rebote' que estávamos considerando em nossa previsão anterior", explicou o banco sobre a revisão para baixo na projeção de inflação.

Cortes nos preços de combustíveis e a lei que estabelece um teto para as alíquotas de ICMS sobre os setores de combustíveis, gás, energia, comunicações e transporte coletivo --patrocinada pelo governo neste ano eleitoral-- foram os principais responsáveis pelo recente alívio inflacionário doméstico, segundo especialistas.

(Por Luana Maria Benedito)

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