Bolsas de NY fecham sem sinal único, com tarifas, CPI, noticiário corporativo e balanços

Publicado 15.07.2025, 14:30
Atualizado 15.07.2025, 17:40
© Reuters Bolsas de NY fecham sem sinal único, com tarifas, CPI, noticiário corporativo e balanços

As bolsas de Nova York fecharam sem sinal único nesta terça-feira, 15, em sessão que seguiu atenta às negociações tarifárias do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, mas que contou também com um noticiário corporativo intenso, incluindo informações que impulsionaram a Nvidia (NASDAQ:NVDA) e com o começo da temporada de balanços. Além disso, o dia contou com a divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) de junho nos Estados Unidos.

O Dow Jones fechou em queda de 0,98%, aos 44.023,29 pontos. O S&P 500 caiu 0,40%, nos 6.243,76 pontos e o Nasdaq terminou o dia com ganho de 0,18%, aos 20.677,80 pontos, nova máxima histórica de fechamento.

Nesta manhã, o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, afirmou que o governo americano não irá apressar as negociações comerciais com outros países por conta de "algum deadline do mercado". "Essa obsessão de focar nos mercados não é certa", disse, ao reiterar a ameaça de que caso os países não ofereçam bons negócios, "as tarifas podem voltar".

Já o CPI mostrou sinais limitados de qualquer impacto tarifário, mas a Capital Economics continua pensando que uma recuperação da inflação segue um obstáculo para os mercados de ações dos EUA neste ano. Para as ações, a calmaria nos mercados de Treasuries provavelmente contribuiu para a alta do S&P 500 ao longo desses meses, mesmo que apenas abrindo caminho para que outros fatores impulsionassem as ações.

"Esses fatores incluem uma recuperação no setor de tecnologia, impulsionada hoje pela notícia de que a Nvidia e a AMD (NASDAQ:AMD) poderão retomar as vendas de chips para a China. E, apesar do início misto da última temporada de resultados hoje, os papéis foram impulsionados por uma recuperação nas expectativas de lucros em todo o mercado de ações dos EUA nos últimos meses", aponta a consultoria. A Nvidia subiu 4,04% e a AMD avançou 6,41%. Nos balanços, a ação da Black Rock perdeu 5,88%, apesar de agradar com os resultados, enquanto a do Wells Fargo (NYSE:WFC) recuou 5,48%, com decepção na receita de juro, a do JPMorgan (NYSE:JPM) caiu 0,74%, ainda com o alerta do CEO Jamie Dimon sobre riscos futuros, e a do Citigroup (NYSE:C) avançou 3,73%, após superar previsões de lucro.

A Boeing (NYSE:BA) caiu 0,22%, mesmo após Trump informar que um acordo comercial com a Indonésia prevê a compra de 50 jatos da fabricante de aeronaves americana, "muitos deles" do modelo 777. Já o órgão regulador da aviação da Índia ordenou que as aéreas que operam vários modelos da Boeing vistoriem os interruptores de controle de combustível, dias depois que uma investigação sobre o acidente do avião da Air India no mês passado descobriu que eles estavam desligados, deixando os dois motores sem combustível. A ação da MP Materials saltou 20,02% após a Apple (NASDAQ:AAPL) (+0,23%) assumir um compromisso de US$ 500 milhões para comprar ímãs de terras raras da principal unidade da empresa em Fort Worth, Texas.

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